Dilma diz que governo criará linha de financiamento para compra de bicicletas
A presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, disse neste sábado que o governo federal está criando uma linha de financiamento nos bancos públicos para estimular a compra de bicicletas e que pretende ampliar os investimentos em mobilidade urbana num eventual segundo mandato. Dilma não deu detalhes sobre a linha de financiamento e […]
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A presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, disse neste sábado que o governo federal está criando uma linha de financiamento nos bancos públicos para estimular a compra de bicicletas e que pretende ampliar os investimentos em mobilidade urbana num eventual segundo mandato.
Dilma não deu detalhes sobre a linha de financiamento e disse que o governo quer estimular a bicicleta como meio de transporte para curtas e médias distâncias.
“Estamos criando dentro dos bancos públicos uma linha de financiamento também para bicicletas”, disse a petista a jornalistas, pouco antes de embarcar num ônibus do Expresso DF, um linha de corredor exclusivo que liga Brasília a cidades satélite do Distrito Federal.
Segundo ela, as bicicletas produzidas na Zona Franca de Manaus (AM) já são isentas de impostos federais.
Dilma afirmou ainda que, se reeleita, pretende investir um montante semelhante ao atual de 143 bilhões de reais em projetos de mobilidade urbana nos próximos quatro anos. Ela não disse, porém, em quais projetos e em que condições esses recursos seriam liberados.
Denúncia
A presidente também classificou de “factóide” uma reportagem da revista Veja deste fim de semana que afirma que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria dito no seu depoimento de delação premiada à Polícia Federal que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci teria pedido em 2010, quando atuava na coordenação da campanha de Dilma, uma contribuição de 2 milhões de reais para a campanha.
Por lei, estatais não podem fazer doações para candidatos e partidos políticos.
Ainda segundo a revista, supostamente os recursos viriam de um esquema de corrupção que funcionava na estatal para financiar partidos da base aliada do governo no Congresso.
“Isso é um factóide da revista Veja. Factóide esse que a revista Veja costuma colocar nas suas páginas na véspera das eleições”, afirmou a presidente.
“Na minha campanha tinha um tesoureiro, que é o deputado José de Filippi. Foi ele que apresentou as contas para o Tribunal Superior Eleitoral… E teve as contas aprovadas”, completou Dilma.
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