Delcídio nega participação em suposta fraude na CPI da Petrobras
Segundo reportagem da revista Veja, os questionamentos na CPI teriam sido forjados
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Segundo reportagem da revista Veja, os questionamentos na CPI teriam sido forjados
O senador e candidato ao Governo do Estado Delcídio do Amaral (PT) negou as acusações da revista “Veja” de que estaria envolvido em suposta fraude na CPI da Petrobras. O petista ainda se disse surpreendido com a matéria e ironizou a denúncia, “baseada numa suposta gravação feita por uma canetinha”, de reunião entre o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília (DF), José Eduardo Sobral Barrocas, um advogado da empresa, Bruno Ferreira, e uma terceira pessoa, ainda desconhecida.
Os partidos da oposição querem anular os depoimentos prestados à CPI da Petrobrás, em tese criada para investigar, principalmente, irregularidades na compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas, Estados Unidos. A matéria da Veja indica que Delcídio teria atuado em favor do governo no sentido de forjar o ‘teatro’ sobre o caso.
“Segundo lideranças dos partidos ouvidas pelo site de Veja, os parlamentares envolvidos podem responder por quebra de decoro – como os senadores José Pimentel (PT-CE) e Delcídio Amaral (PT-MS). No caso de Pimentel, a oposição exige que ele seja destituído imediatamente da relatoria da CPI”.
Confira na íntegra abaixo a nota de esclarecimento de Delcídio.
“Fui surpreendido hoje com a matéria sobre a CPI da Petrobras, publicada na edição nº 2385 da revista Veja, envolvendo meu nome numa suposta preparação de perguntas aos depoentes desta CPI, baseado numa “suposta” gravação feita por uma “canetinha”, onde uma terceira pessoa “supostamente” cita meu nome.
Rejeito, com grande indignação, qualquer suposição de minha participação na articulação de depoimentos de quem quer que seja nas duas CPIs da Petrobras em andamento no Congresso Nacional.
Para repor a verdade, faço as seguintes considerações:
1 – Todos que me conhecem, inclusive o repórter que assina a matéria, podem atestar meu comportamento de total isenção e imparcialidade nos trabalhos por mim desenvolvidos no Congresso Nacional.
2 – Esse fato é reconhecido pelo próprio jornalista quando lembra, na reportagem, da maneira republicana que conduzi os trabalhos na CPMI dos Correios, que tive a honra de presidir.
3 – Em função das eleições de 2014 não sou membro de nenhuma das duas CPIs da Petrobras, cujos trabalhos tenho acompanhado à distância e superficialmente, pela própria mídia.
4 – Confirmo meu contato, institucional, com o sr. José Eduardo Barrocas por ser ele o chefe do escritório da Petrobras em Brasília com a função de fazer a interface entre a companhia e os membros do Congresso Nacional.
Independentemente dos fatos, até por uma questão de convicção e coerência, continuarei sendo um defensor empedernido da Petrobras e do seu competente corpo técnico composto por homens e mulheres que construíram essa grande empresa, que tive a honra de trabalhar”.
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