DEBATE: no segundo bloco, candidatos respondem perguntas de dirigentes sobre Educação
O segundo bloco de debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) entre os candidatos ao Senado foi realizado com perguntas sobre educação de dirigentes sindicais sobre Educação. O primeiro sorteado foi o candidato Valdemir Cassimiro do PSTU, que foi questionado sobre a falta de liberação de profissionais para o estudo. […]
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O segundo bloco de debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) entre os candidatos ao Senado foi realizado com perguntas sobre educação de dirigentes sindicais sobre Educação.
O primeiro sorteado foi o candidato Valdemir Cassimiro do PSTU, que foi questionado sobre a falta de liberação de profissionais para o estudo. “O PSTU defende a estatização da educação, sem restrições para o profissional conseguir se aperfeiçoar”.
Bernal sorteou uma pergunta sobre como melhorar a escolaridade dos jovens do Estado. “Conheço bem essa realidade. Estudei primeiro e segundo grau em escola pública e fiz faculdade particular porque não tinha o curso de Direito na faculdade pública. Conheço bem porque fui vereador, deputado estadual e eleito para gerir e capital do Estado e encontrei estrutura complemente destruída. Escolas precisando de reformas, professores descontentes. Em face de uma gama de dificuldades criada pelos gestores que nos antecederam e que pertencem ao PMDB não cuidaram dessa realidade. Cuidei desses problemas cortando privilégios. Campo Grande foi a única Capital que praticou o piso salarial para as 20 horas. Realizamos muito mais do que os nossos antecessores no primeiro ano do seu mandato. Precisamos de mudança que valorize a educação e aconteça de fato no Senado Federal”.
Ricardo Ayache sorteou uma pergunta sobre qualificação profissional na pós-graduação e poucos professores com mestrado e doutorado. “Esperamos poder investir os 10% na Educação. Precisamos com esse aumento nos recursos para a educação investir na qualificação profissional. Aplicar um salário de 50% a mais para quem faz mestrado e 75% a mais com doutorado, permitindo esse afastamento para qualificação, melhorando o ensino em sala de aula. Lá no Senado, queremos batalhar muito e fiscalizar, para garantir educação inclusiva, onde os profissionais sejam respeitados e que os cidadãos tenham independência para construir seu futuro. Através da educação conseguimos libertar cada cidadão brasileiro”.
Lucien Rezende (Psol) foi questionado sobre afastamento dos profissionais para qualificação e investimento em mestrado e doutorado. “Tudo isso para pelo investimento dos 10% em educação. O trabalho do senador também serve para fazer gestão desse recurso. Vemos mais emendas e investimentos altos em estruturas. O que falta é gestão política na educação, ter mais carinho com o trato e a coisa pública, isso que está faltando. O parlamentar buscando isso favorece os profissionais que querem se profissionalizar. Não é justo que professor entre em uma van e faça essa especificação em São Paulo. Ele tem que ter condições de fazer isso aqui. Nada na vida avança se a gente não avança na educação. Pelo golpe praticado em Campo Grande vocês já viram como os índices do Ideb caíram. Isso não pode continuar”.
Simone Tebet (PMDB) sorteou uma pergunta sobre frequencia e idade escolar dos alunos em Mato Grosso do Sul e o que poderia ser feito para melhorar. “Sou uma entusiasta, dei aula por 12 anos para a juventude. Apenas 14% tenham chegado, dos 18 aos 25 anos, de estar em um banco de universidade. Um bom emprego e renda levam bom salários para a população. Só quem tem salário digno tem condições de ter momento de lazer e poder se divertir com o suor do seu trabalho. Se eleita serei membro da Comissão Permanente de Educação no Senado. O Estado e o Brasil estão oferecendo oportunidades de desenvolvimento e acesso ao trabalho e os nossos jovens precisam ter acesos a isso. Já estamos acima da média nacional.Estamos chegando na meta de alunos em bancos da universidade. Além disso, tem gente que não quer entrar uma universidade, então é importante aumentar em 50% o acesso as vagas públicas em sistemas técnicos.
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