Debate Fetems: por sorteio, jornalistas fazem perguntas a candidatos ao governo
No terceiro bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), realizado nesta quarta-feira (24), os quatro candidatos ao governo do Estado que compareceram responderam a perguntas elaboradas por jornalistas convidados. Por ordem de sorteio, o jornalista Sérgio Cruz, da Rádio Via Morena, questionou sobre reajustes fiscais e pagamento […]
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No terceiro bloco do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), realizado nesta quarta-feira (24), os quatro candidatos ao governo do Estado que compareceram responderam a perguntas elaboradas por jornalistas convidados.
Por ordem de sorteio, o jornalista Sérgio Cruz, da Rádio Via Morena, questionou sobre reajustes fiscais e pagamento da dívida, já que muitos candidatos prometem a renúncia fiscal. Sorteado, o candidato Nelson Trad Filho (PMDB) disse que todas as propostas elencadas foram estudadas e checadas. “Essa questão do compromisso com a educação quero deixar ressaltado que está assumido o compromisso de reajuste acertado com o atual governo. Tudo será fielmente cumprido. A campanha eleitoral serve para a gente poder vivenciar as injustiças sociais, como no caso do ICMS garantido. Antes de vender a mercadoria, tem que pagar o tributo. No Aero Rancho, um homem me disse que tem três sócios, o primo dele e o governo. Qual a grande tacada? Vamos promover o ressarcimento de 5% da arrecadação na conta corrente ou no desconto do IPVA. O governante tem que ter criatividade, audácia e ser justo”.
O jornalista Guilherme Cavalcante, da revista Semana Online, perguntou sobre a opinião do candidato sobre aplicação de conteúdo anti homofobia nas escolas da rede pública. O candidato Professor Monje (PSTU) foi sorteado e disse acreditar que o governo federal se negou a fazer esse debate importante com a sociedade. “Submetem as escolas a uma crença religiosa e se submete a decisão de uma minoria. O PSTU afirma publicamente que o Estado, através do governo, vai implementar o kit anti homofobia nas escolas. Vamos trazer o material já produzido para repartir nas escolas. Não é mais possível ver homossexuais e transexuais sendo dizimados no país. Também vamos promover o casamento homoafetivo para defender as minorias e a pluralidade”.
Diana Christie, do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul, perguntou sobre o número de secretarias estaduais. Sorteado, o candidato Evander afirmou que vai reformular o Estado de acordo com as necessidades. “Uma secretaria que o governo tem que ter é a de planejamento. É só observar o candidato do PMDB dizer que vai reduzir a carga tributária, sendo que um verdadeiro massacre é feito pelo partido dele ao arrecadar dinheiro. E agora diz que vai acabar com o ICMS garantido. Temos que planejar o Estado e não ser só do discurso, para enganar o eleitor. O Estado está precisando de mão firme, de gente que não trabalha para a corrupção. O enraizamento está há 36 anos instalado em Mato Grosso do Sul, com candidatos que se omitem a vir no debate, que foge da conversa com vocês. Na televisão, entra o marqueteiro e só fala aquilo que vocês querem ouvir. Essa proposta da redução do ICMS é minha”.
Do Midiamax, a jornalista Juliene Katayama questionou sobre o elevado gasto de campanha em Mato Grosso do Sul, que representa 1,7% do eleitorado nacional. Sidney Melo disse que a campanha mais cara do país não conta com o dinheiro do PSOL. “É vergonhoso que o Estado seja reconhecido por este tipo de desperdício. Mas isso acontece porque a se tem muito, então gastam muito. Precisamos fazer essa reflexão, mas o cidadão precisa ver e consultar o gasto. Vocês podem consultar no TRE e ver, vão tomar um susto. Esse esforço de capitalizar recursos só mostra que eles sabem como arrecadar, mas para investir o recurso em escolas, ninguém faz. É uma campanha de tiro curto, há 15 dias das eleições e a gente não vê esse gasto todo nas ruas. Para onde vai esse dinheiro é o que vocês devem se perguntar”.
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