Confira os carros mais e menos vendidos nas garagens de Campo Grande

Com a facilidade de financiar automóveis zero-quilômetro, o mercado de usados em Campo Grande enfrenta as mesmas dificuldades registradas no resto do país. A reportagem foi falar com quem entende do assunto para listar os modelos mais fáceis e difíceis de vender na Capital sul-mato-grossense.

Na Avenida Bandeirantes, onde estão concentradas as garagens de venda de usados, o Midiamax conversou com empresários e vendedores, para construir uma listagem de acordo com a facilidade ou dificuldade para passar um modelo para frente.

De modo geral, os carros mais populares das montadoras nacionais mais antigas, VW, Ford, GM e Fiat, saem igual água, enquanto os chamados importados, mesmo que fabricados no Brasil, têm rejeição maior.

“Conservado e com bom preço, os carros populares, 1.0, vendem bastante. Não estraga fácil, são mais econômicos e se precisar de manutenção encontra em qualquer esquina”, explica um funcionário ao listar a sequência repetida pela maioria dos entrevistados: Uno, Gol, Corsa, Palio e Strada.

“O cliente confia mais no carro nacional, mais popular”, complementa lojista. Além do modelo, outro fator importante para facilitar a venda em Campo Grande é a quilometragem baixa, dizem os lojistas.

Os encalhados

Por outro lado, os carros mais difíceis de vender são os chamados de ‘importados’. Chamados porque, mesmo com algumas montadoras vindo para o Brasil, como as francesas Peugeot, Citroen e Renault, esses veículos continuam com a fama de ruins de manutenção e de peças, referente ao período em que essas montadoras apenas importavam modelos para o mercado brasileiro.

“Geralmente o motor é mais potente, então a manutenção é mais cara. A reposição de peça é mais difícil. Se você pede na concessionária demora mais para a peça chegar, já desanima o cliente”, avalia outro funcionário.

Nesta listagem, além dos ‘importados’, há dois nacionais: Peugeot 207, Sandeiro Stepway, Renault Clio, EcoSport e Meriva.

Velhinhos

Carros que já saíram de circulação como o Corsa Maxx, modelo relativamente novo, também ficam mais difíceis de passar adiante em Campo Grande. Além deles, os carros antigos têm sofrido. A maioria dos garagistas só aceita carros de 2005 para frente nas lojas. “Um carro mais antigo tem que estar muito bem conservado e com preço bom para vender”, pondera lojista.