Condições dos reservatórios no Sul e Sudeste reduz custo da energia
A manutenção das condições favoráveis dos reservatórios no Subsistema Sul e a melhora prevista para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste na semana operativa de 26 de julho a 1º de agosto, reduziu o Custo Marginal de Operação (CMO) médio mensal do Sistema Interligado Nacional (SIN) de R$ 710,16 megawatss/hora (MWh) para R$ 584,08 MWh em todos os […]
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A manutenção das condições favoráveis dos reservatórios no Subsistema Sul e a melhora prevista para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste na semana operativa de 26 de julho a 1º de agosto, reduziu o Custo Marginal de Operação (CMO) médio mensal do Sistema Interligado Nacional (SIN) de R$ 710,16 megawatss/hora (MWh) para R$ 584,08 MWh em todos os subsistemas do país.
A informação consta do Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação (PMO), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O PMO avalia que para esta semana operativa, em comparação com as afluências da semana anterior haverá “aumento das afluências [capacidade dos reservatórios de transformar água em energia] no subsistema Sudeste, e manutenção das afluências aos demais subsistemas. Quanto à previsão das afluências para o mês de agosto, prevê-se, segundo o Operador, que apenas o subsistema Sul apresente valores superiores a sua média histórica.
Apesar da expectativa, entre a semana operativa encerrada no último dia 20 e este domingo (20), todos reservatórios registrarão queda na capacidade de armazenamento: no Sudeste/Centro-Oeste a capacidade de armazenamento teve redução de 34,82% para 34,47%; no Sul de 93,28% para 92,14%; no Nordeste de 33,75% para 32,77; e no subsistema Norte de 89,22% para 86,2%, a maior redução.
Os dados da PMO da semana em curso preveem, no entanto, a observação de anomalias da Temperatura da Superfície do Mar no oceano Pacífico Equatorial no mês de junho mostram uma condição de aquecimento, já em desenvolvimento, que com possibilidade da ocorrência do fenômeno El Niño deverá atingir o seu auge entre novembro de 2014 e janeiro de 2015.
“As anomalias mais intensas devem se concentrar no Pacífico Central. O cenário mais provável é a formação de desvios positivos de precipitação para as bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu, Paraná durante o período citado”. O Programa Mensal de Operação constatou que, no mês de julho, permaneceu a passagem frequente de frentes frias pela região Sul, sendo que duas delas atingiram a Região Sudeste. “A última frente fria do mês ocasionou totais elevados de precipitação nas bacias hidrográficas da Região Sul e chuva fraca nas bacias dos rios Tietê, Grande e Paranaíba e no trecho da Usina Hidrelétrica Três Marias.
Do ponto de vista da demanda ao Sistema Interligado Nacional, o ONS prevê para agosto uma demanda de energia crescente para o Subsistema Nordeste, lastreada pelo comportamento do consumo das classes residencial e comercial, com expansão de 2,6%, em relação a igual mês do ano passado. No Subsistema Norte, deverá haver queda de demanda de 1,6% em relação a agosto do ano anterior, principalmente, em decorrência da redução acentuada da carga de um consumidor livre do ramo de metalurgia durante o ano em curso.
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) a previsão é de estabilidade, com crescimento de apenas 0,3% refletindo o desempenho da indústria, que “ainda não apresenta sinais de crescimento que impactam em um aumento significativo de carga e é uma região onde há “maior predominância de segmentos industriais de elevado consumo”. Em menor proporção, o fenômeno se verifica, também, no Subsistema Sul, onde a demanda deverá crescer 1,1%.
A revisão mensal do PMO não altera significativamente a política de intercâmbio de energia que é característica do Sistema Interligado Nacional: a Região SE/CO continuará importando a energia excedentes da Região Sul; o mesmo acontecendo com a Região Nordeste. Em ambos os casos há ainda o abastecimento proveniente da energia gerada a partir do Subsistema Norte.
No PMO desta semana operativa o ONS dará continuidade a sua politica de operação energética que prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco. Para tal, vem explorando, prioritariamente, os recursos energéticos existentes nas regiões Norte e Sul, além daqueles disponíveis na Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Estes recursos energéticos vêm sendo complementados pelo despacho pleno do parque gerador térmico existente no SIN que é utilizado também para propiciar a manutenção e a recuperação dos níveis de armazenamento dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.
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