Com prazo até dia 31, Mario Cesar insiste em usar duodécimo para compra do prédio

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), ainda não devolveu a sobra do duodécimo de 2013. O prazo vence no fim do mês. O peemedebista já sugeriu ao Executivo utilizar o recurso para a aquisição do prédio da Câmara que será despejada em março deste ano. “Não devolvi, mas não pode […]

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O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), ainda não devolveu a sobra do duodécimo de 2013. O prazo vence no fim do mês. O peemedebista já sugeriu ao Executivo utilizar o recurso para a aquisição do prédio da Câmara que será despejada em março deste ano.

“Não devolvi, mas não pode mexer por causa do Imposto de Renda, ISS”, afirmou Mario Cesar. Segundo o presidente, a contabilidade da Câmara está fechando as contas, mas as a previsão é que sobrem R$ 8 milhões do duodécimo.

A ideia do presidente era utilizar o dinheiro para a aquisição do prédio da Câmara. Os vereadores serão despejados em abril deste ano depois do prazo de seis meses determinado pela Justiça quando os proprietários do prédio, os Haddad Engenheiros Associados Ltda., ganharam o processo.

Uma das sugestões de Mario Cesar a Bernal foi utilizar os R$ 8 milhões que devem sobrar do duodécimo para pagar o valor venal do imóvel. Depois o resto do valor de comercialização ser parcelado em cinco anos. O vereador calcula que a dívida e o valor do prédio totalizem R$ 20 milhões.

Outra proposta sugerida foi dar os R$ 8 milhões agora e depois parcelar o restante nos próximos dois anos. O valor do prédio, segundo Mario Cesar, varia entre R$10,8 milhões e 11,2 milhões.

O prefeito Alcides Bernal (PP) afirmou que enviaria o projeto de construção do prédio do Legislativo até o início do mês de dezembro. Além de não enviar o projeto, ele não apresentou nenhuma outra solução para o problema.

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