Com popularidade em queda, Sérgio Cabral renuncia ao cargo de governador do Rio
Sérgio Cabral renunciou ao cargo de governador do Rio de Janeiro nesta tarde. Por volta das 16h30, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, leu a carta de renúncia enviada por Cabral, que tinha poucas linhas. Na carta, Cabral citou artigo da Constituição Federal que diz que chefes do Executivo têm que […]
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Sérgio Cabral renunciou ao cargo de governador do Rio de Janeiro nesta tarde. Por volta das 16h30, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, leu a carta de renúncia enviada por Cabral, que tinha poucas linhas.
Na carta, Cabral citou artigo da Constituição Federal que diz que chefes do Executivo têm que deixar o cargo caso queiram se candidatar nas eleições. Cabral deve concorrer a uma vaga no Senado. Luiz Fernando Pezão é governador interino até que seja empossado nesta sexta-feira. Pezão é pré-candidato ao governo do Estado.
Sérgio Cabral não compareceu ao ato que seria o seu último no cargo, na manhã desta quinta-feira. Ele era esperado às 9h no bairro de Campo Grande, para acompanhar o início das obras de construção do edifício sede da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO).
Segundo a assessoria de imprensa do governo, Cabral faltou ao compromisso em Campo Grande porque estava em reuniões internas que se prolongaram mais do que o esperado.
Popularidade em queda
Cabral foi eleito governador em 2006 e reeleito em 2010. Nos últimos meses, a popularidade dele estava caindo. Segundo pesquisa do Datafolha realizada em de novembro de 2013, a taxa de aprovação do governador caiu 35% em três anos, passando de 55% para 20% entre novembro de 2010 a novembro de 2013.
Em novembro do ano passado, 38% dos ouvidos pela pesquisa avaliaram a gestão de Cabral como ruim ou péssima, 38% disseram que ela era regular e 20% responderam que era ótima ou boa. O percentual dos que não souberam avaliar ficou em 3%. Os percentuais para “ótimo e bom” e “ruim ou péssima” foram recordes desde março de 2007 (quando o governador estava no terceiro mês de seu segundo mandato).
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