Com números de dança, americana de 158 kg vira febre na web
A produtora de rádio Whitney Thore, que vive na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, tem balançado as redes sociais com seus passos de dança. Pesando mais de 158 kg, ela mostra que não é preciso ser magra, nem atlética, para se divertir na pista de dança e ainda mostrar muita graça e talento. Mas, […]
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A produtora de rádio Whitney Thore, que vive na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, tem balançado as redes sociais com seus passos de dança. Pesando mais de 158 kg, ela mostra que não é preciso ser magra, nem atlética, para se divertir na pista de dança e ainda mostrar muita graça e talento. Mas, o hobby ultrapassou a sala da sua casa e ganhou um blog e uma página no YouTube chamada A Fat Girl Dancing (Uma garota gorda dançando, em português), em que posta seus animados vídeos fazendo coreografias incríveis e muito bem ensaiadas de sucessos musicais. Encorajada pelo chefe a iniciar o projeto, ela conta que o intuito dos vídeos é ajudar outras pessoas a superarem a vergonha de corpo e o medo de se exibir devido aos quilos extras. As informações são do site inglês Daily Mail.
Em poucos meses, o canal do YouTube já teve milhares de visualizações o blog também acumula vários seguidores. Através da página, chamada de No Body Shame Campaign (Campanha para que ninguém tenha vergonha do corpo, em português), Whitney compartilha sua história para tentar ajudar as pessoas acima do peso a se libertarem de suas limitações.
“Estou aprendendo a praticar um agressivo amor por mim mesma. As normas culturais, as pressões da sociedade, os mandos da indústria da moda não me definem como uma mulher e um ser humano. Minha inteligência, minha personalidade, meus talentos e minhas contribuições ao mundo não mudam por causa de um número na balança”, escreve. E, continua: “não importa com o que você está sofrendo, abrace o que tem a oferecer, ame a si mesmo todos os minutos e comece a fazer a diferença para você e para os outros. Sem desculpas. Sem vergonha”.
Em sua página, ela tenta desmistificar o receio das pessoas em usar a palavra “gorda” e ensina como perder o medo da “palavra com G” e completa: “não sou curvilínea, sou gorda”. A blogueira também critica os padrões da moda plus size e, inclusive, escreveu uma carta à modelo Sarah Lynn, considerada uma das mais importantes do segmento, depois que a top a chamou de “grande demais”.
Whitney, que estuda dança desde os quatro anos e chegou a dar aulas na adolescência, ganhou mais de 90 kg na época do colégio e início da faculdade, quando descobriu que tinha a síndrome do ovário policístico. Ela largou a dança por vergonha do corpo, mas redescobriu seu talento quando morou na Coréia e se sentiu mais à vontade para frequentar as pistas de dança. Desde então, voltou a participar de aulas e tem dividido com o mundo suas coreografias.
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