Com calor intenso, campo-grandense procura alternativas para amenizar o mal-estar
Com a forte onda de calor e a falta de chuva em Campo Grande a população procura alternativas para diminuir o mal-estar. A moradora do Bairro São Conrado Márcia Cristina Nunes, de 39 anos, tem dois netos, um de 9 anos e uma de 6 anos. Na casa não tem piscina, mas um chuveiro no quintal […]
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Com a forte onda de calor e a falta de chuva em Campo Grande a população procura alternativas para diminuir o mal-estar. A moradora do Bairro São Conrado Márcia Cristina Nunes, de 39 anos, tem dois netos, um de 9 anos e uma de 6 anos. Na casa não tem piscina, mas um chuveiro no quintal ajuda a amenizar os efeitos do calor.
“Eles estudam na parte da manhã e como está muito quente, na parte da tarde eles ficam brincando na água”, afirmou.
A avó pensa em comprar uma piscina de plástico, mas disse que a água esquenta muito rápido e que no chuveiro a água é fresca o tempo todo. “Já coloquei o chuveiro aqui fora para eles, até eu entro, está muito quente tem que tomar banho toda hora”, relatou.
Em frente da casa de Márcia há um córrego, mas ela não deixa os netos brincarem no local, garante que a água é suja e que é perigoso. O jovem de 19 anos Renan Pires, que estava tomando banho no córrego conhecido como Lagoa Buriti, disse que nos fins de semana mais de 50 crianças tomam banho na água e que os menores não alcançam o pé no fundo.
Os empresários que vendem produtos destinados a diminuir a sensação de calor estão otimistas com o aumento na temperatura. O comerciante Marco Antônio Silva do Nascimento, de 36 anos, que tem duas bancas no Camelódromo (Centro Comercial Popular Marcelo Barbosa da Fonseca) diz acreditar que as vendas de piscinas devem aumentar entre 90% e 100%.
“Nessa época vende piscina pequena, média e grande. Eu tinha dez unidades e vendi tudo em dois dias, agora vou comprar mais para estoque porque a procura sempre aumenta, vou comprar mais 50 piscinas”, afirmou.
O vendedor de outra banca no local, Harry Machado, de 20 anos, diz que as piscinas não têm vendido muito em comparação com as garrafas térmicas e os ventiladores. “Nós temos as piscinas, mas estamos investindo mais nas garrafas”, ressaltou.
Machado disse que em media são vendidas 50 garrafas por semana, de diversos modelos e tamanhos, e que as piscinas vendem em média dez. “O pessoal que vai para as avenidas e parques está comprando muitas garrafas, outra opção que está vendendo bem são os ventiladores, mas a garrafa está liderando”, garantiu.
Corpo de Bombeiros
A dica do Corpo de Bombeiros é de que ao nadar a população procure um local conhecido ou esteja acompanhado de alguém que conheça; não ultrapasse faixas e placas de avisos; não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas; procure sempre local onde exista a presença de guarda-vidas, ou bombeiros.
Os bombeiros também recomendam que os banhistas evitem nadar sozinhos; não tomem bebidas alcoólicas antes de entrar na água; não se afastem da margem; não saltem de locais elevados para dentro da água; não tentem salvar pessoas em afogamento sem estarem devidamente habilitados; prefira lançar flutuadores para salvar pessoas em vez da ação corpo a corpo.
É de extrema importância identificar nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo dele; evite brincadeiras de mau gosto (“caldos”, “trotes”, “saltos”); acate as orientações dos bombeiros ou dos salva-vidas; não abuse se aventurando perigosamente; não deixe as crianças sozinhas; evite navegar com carga em excesso; só deixe entrar na embarcação pessoas usando coletes salva-vidas; somente conduza embarcações se for habilitado para tal.
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