Brasil reafirma intenção de se juntar à Argentina e Chile em força de paz

O Brasil reafirmou nesta quinta-feira a disposição de se somar à Argentina e ao Chile na Força de Paz Combinada “Cruz del Sur”, uma iniciativa conjunta que está à disposição da ONU (Organização das Nações Unidas), informou o Ministério da Defesa em comunicado. A participação brasileira foi discutida na reunião que os ministros da Defesa, […]

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O Brasil reafirmou nesta quinta-feira a disposição de se somar à Argentina e ao Chile na Força de Paz Combinada “Cruz del Sur”, uma iniciativa conjunta que está à disposição da ONU (Organização das Nações Unidas), informou o Ministério da Defesa em comunicado.

A participação brasileira foi discutida na reunião que os ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Chile, Jorge Burgos, tiveram hoje em Brasília. Amorim explicou que o objetivo brasileiro é se juntar paulatinamente a “Cruz del Sur”, inicialmente com o envio de um pelotão da Polícia do Exército e oficiais para compor o Estado-Maior Conjunto Combinado. Na fase seguinte, o Brasil enviará uma companhia completa de Infantaria.

Ele garantiu que a participação do Brasil na iniciativa reforçará a integração regional e a formação de uma identidade de defesa sul-americana.

“Até pelo histórico das relações entre o Chile e a Argentina, a Força ‘Cruz del Sur’ é uma iniciativa simbólica da cooperação Sul-Sul. Temos forte desejo de que a nossa participação seja concretizada”, afirmou o ministro.

Já Burgos afirmou que abordará o assunto na visita oficial que realizará à Argentina a partir de amanhã.

A força de paz Cruzeiro do Sul, que começou a operar em 2006 e cujo comando trocado anualmente, conta com mil militares, dois navios e oito helicópteros. A força, com participação do exército, marinha e aeronáutica do Chile e da Argentina, está permanentemente à disposição das operações da ONU. O Brasil estuda se unir ao grupo desde 2012 quando enviou um grupo de observadores para acompanhar militares da brigada em Bahía Blanca, a 700 quilômetros de Buenos Aires.

Na reunião os dois ministros também abordaram o aumento da cooperação nas pesquisas na Antártida e uma possível troca para melhorar a capacitação na operação de submarinos franceses Scorpène. Atualmente, o Chile tem dois deles e o Brasil está fabricando cinco, sendo um nuclear, no estaleiro de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

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