Boliviana dá à luz a gêmeas siamesas unidas pelo coração e fígado
Uma mulher boliviana deu à luz a gêmeas siamesas unidas pelo coração e fígado em um hospital da cidade de Santa Cruz, que por enquanto se encontram estáveis, informaram neste sábado os meios de comunicação locais. As meninas nasceram na sexta-feira mediante uma cesárea, pesando juntas cinco quilos, e “compartilham o coração e o fígado […]
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Uma mulher boliviana deu à luz a gêmeas siamesas unidas pelo coração e fígado em um hospital da cidade de Santa Cruz, que por enquanto se encontram estáveis, informaram neste sábado os meios de comunicação locais.
As meninas nasceram na sexta-feira mediante uma cesárea, pesando juntas cinco quilos, e “compartilham o coração e o fígado e estão unidas na altura do peito”, disse a doutora Gina Ribeira, segundo o jornal “El Dia”.
É provável que as pequenas também compartilhem parte do baço, apesar de uma equipe médica estar realizando exames adicionais para estabelecer com maior certeza quais órgãos internos estão comprometidos na união.
Os pais são dois jovens bolivianos (o homem de 20 anos e a mulher de 28) que vivem na cidade amazônica de Trinidad (nordeste) e já têm uma filha de quatro anos, segundo a imprensa de Santa Cruz.
Uma primeira ultrassonografia da mulher aos cinco meses de gravidez mostrou que se tratava de dois bebês.
Em um segundo teste aos sete meses, os médicos puderam ver que as meninas estavam unidas, por isso que o caso foi tratado na maternidade de Santa Cruz.
A mãe esteve internada no hospital durante um mês até completar as 37 semanas de gravidez e ontem nasceram as meninas, que foram chamadas de Ana e Taylor.
O casal pediu apoio econômico, pois se trata de uma família de poucos recursos.
Em 2013 nasceram na região central de Cochabamba outras bebês siamesas unidas pelo tórax e o abdômen que compartilhavam o fígado e o pericárdio.
Então, uma equipe formada por 29 médicos de mais de 13 especialidades conseguiu, pela primeira vez na Bolívia, separar com sucesso as meninas, apesar de uma delas falecer três dias depois da intervenção devido a complicações dos problemas que padecia desde que nasceu.
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