Às vésperas da conclusão, Olarte visita Casa Cor no Hospital do Câncer

Às vésperas da inauguração da Casa Cor, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, no novo prédio do Hospital do Câncer, em Campo Grande (MS), o prefeito Gilmar Olarte (PP) e representantes do projeto realizaram uma vistoria, na manhã desta quarta-feira (17). O prédio tem nove andares, mas apenas dois, o subterrâneo e térreo, serão utilizados […]

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Às vésperas da inauguração da Casa Cor, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo, no novo prédio do Hospital do Câncer, em Campo Grande (MS), o prefeito Gilmar Olarte (PP) e representantes do projeto realizaram uma vistoria, na manhã desta quarta-feira (17).

O prédio tem nove andares, mas apenas dois, o subterrâneo e térreo, serão utilizados pela mostra, que, nesta edição, apresenta o projeto na Capital. No total, são 33 ambientes da exposição, que conta com espaços dedicados aos colaboradores do Hospital do Câncer, como Michel Teló e DJ Renato Ratier.

Dos espaços contemplados pela decoração, será exposta uma livraria, onde depois será montada a cafeteria do hospital. Segundo o representante do projeto, Renato Lima, muitos dos ambientes produzidos pelos arquitetos serão mantidos, como a brinquedoteca e sala de fisioterapia.

Ainda conforme o representante da Casa Cor, foram investidos R$ 2 milhões nos dois andares, por meio de emendas parlamentares, repasse do Estado e dos profissionais envolvidos na mostra. Ao todo, 300 trabalhadores foram envolvidos na obra e a expectativa é que o número dobre com a conclusão.

A mostra será inaugurada em 1° de agosto de 2014, com o convite a R$160, renda que será revertida para o Hospital do Câncer. Na ocasião, será realizada uma premiação dos melhores ambientes da Casa Cor. Já a partir de 2 de agosto até 14 de setembro, o espaço fica aberto para visitação, de terça-feira à domingo, das 16 às 22 horas. O valor cobrado será de R$ 30 e estudantes pagam meia-entrada.

“Um hospital sem cara de hospital”

Gilmar Olarte disse, durante a visita, que, com a decoração, o ambiente ‘ganha’ um molde diferente e o paciente ‘vai se sentir acolhido’. “Só de entrar já melhora”, ressaltou.

Com relação à contrapartida da prefeitura na obra, Olarte admitiu que o hospital precisa do suporte do município, mas que precisa equilibrar as finanças primeiro, o que pode levar alguns meses.

Como maneira de garantir verba para o Hospital, Gilmar Olarte citou o pagamento do PPI (Programa de Pagamento Incentivado) de contribuintes que estão em débito com o município. Segundo Olarte, atualmente existe uma dívida de R$ 1,2 bilhões e somente uma grande empresa deve R$ 30 milhões. “Estamos tentando negociar para quitar em R$ 5 milhões”, disse.

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