Apesar de corte de gastos, Prefeitura assegura que servidores receberão décimo terceiro

Apesar da contenção de gastos, a Prefeitura de Campo Grande assegurou nesta terça-feira (30) que os servidores receberão o décimo terceiro. A informação foi dada pelo Secretário Municipal de Finanças, André Scaff, durante Audiência Pública na Câmara dos vereadores.

O secretário adjunto da pasta, Ivan Jorge, especificou que o valor do décimo terceiro dos servidores é de R$ 119 milhões da folha bruta e R$ 80 milhões da folha do tesouro.

Scaff disse que todos vivem situação de baixa do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), mas destacou que os fornecedores foram pagos e que a Prefeitura não tem dívidas.

O secretário comentou que medidas estão sendo tomadas pela administração. Será feito empréstimo bancário, para contrapartida de obras já assinadas, de IPTU antecipado, para o PPI (Programa de Parcelamento Incentivado), além de corte de despesas.

“Criamos comissão para encontrar meios de poder se agregar a essas determinações, para poder avaliar a situação da prefeitura”, explica Scaff.

Durante a audiência foi informado que a arrecadação da receita do tesouro da Prefeitura foi, até agosto, de cerca de R$ 1,7 bilhão. A previsão para 2014 era de arrecadação de R$ 2,9 bilhões. Em agosto, foram arrecadados R$ 87 milhões da receita do tesouro e R$ 180 milhões no total.

Também estiveram presentes o presidente da Câmara Mario Cesar (PMDB), o vereador Flavio Cesar (PT do B), Thais Helena (PT) e Luiza Ribeiro (PPS).

Comissionados

A secretaria revelou que a prefeitura tem 1.900 comissionados, que geram folha de R$ 12 milhões. Convocados são 3.100, a maioria professores, e geram receita de R$ 18 milhões.

Na manhã desta terça-feira, Olarte explicou o corte de funcionários comissionados, que começa a partir desta quarta-feira (1º). Para o líder do executivo municipal, os cortes são reajustes a serem feitos a fim de se economizar com gastos públicos.

Os cortes de funcionários não refletem um “inchaço” na folha da prefeitura. “Muita gente da oposição diz que contratamos mais de mil pessoas. Isso não é verdade. Colocamos pessoas capacitadas em bons cargos para que pudessem nos ajudar”, explicou.

(Matéria editada às 19h54 para correção de informações)