Agronegócio foi destaque no Seminário Empresarial Brasil-China

Competitivo em termos de produção agropecuária, o País precisa resolver os problemas de infraestrutura e logística para que o setor continue crescendo de forma sustentável nos próximos anos. O posicionamento foi apresentado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no Seminário Brasil-China, que reuniu autoridades do Brasil e mais de 200 empresários chineses […]

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Competitivo em termos de produção agropecuária, o País precisa resolver os problemas de infraestrutura e logística para que o setor continue crescendo de forma sustentável nos próximos anos. O posicionamento foi apresentado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no Seminário Brasil-China, que reuniu autoridades do Brasil e mais de 200 empresários chineses na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Tanto os empresários como as autoridades dos dois países que fizeram exposições no seminário apontaram a prioridade conferida ao agronegócio na agenda de cooperação Brasil-China. O vice-presidente da CNA e coordenador da área internacional Carlos Sperotto, avalia que ficou evidente a importância da agropecuária brasileira: “é um setor comprovadamente eficiente”.

Coube ao diretor e vice-presidente da CNA e presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Eduardo Riedel, chamar a atenção dos presentes para a questão da logística. “O momento é o de solucionar os gargalos que reduzem a competitividade da agropecuária para que o Brasil se firme como grande fornecedor de comida para os mercados interno e externo”, afirmou.

Riedel e Sperotto consideram possível superar as dificuldades de infraestrutura e logística a partir de uma parceira do Brasil com a China, mercado que absorveu 22,9% das exportações brasileiras do agronegócio em 2013. O posicionamento é compartilhado pelo ex-embaixador Clodoaldo Hugueney, consultor da CNA, que foi moderador do painel “Relações Brasil – China: oportunidades de negócios para o setor agropecuário”. “A relação entre os dois países deve ser direcionada por uma visão estratégica”, afirmou.

A percepção é que, de um lado, o Brasil pode continuar produzindo alimentos de forma sustentável para abastecer a China, onde a demanda por comida deve crescer nos próximos anos em função de três fatores: urbanização e crescimento da renda das famílias, aumento da demanda interna por proteínas animais e introdução de novos produtos na dieta alimentar. Por outro lado, os chineses podem, além de investir na logística brasileira, compartilhar conhecimento nesta área, em que são especialistas.

O Seminário Brasil-China é parte da agenda da visita de Estado do Presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil, realizada nesta semana no Brasil. Em termos comerciais, o setor agropecuário defende a liberação das exportações brasileiras de carne bovina para a China, além da habilitação de novos frigoríficos. A aprovação de novos eventos transgênicos também é uma demanda..

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