Vigilantes esperam por negociação em Dourados

A paralisação dos vigilantes iniciada na última semana foi interrompida, pelo menos até a próxima sexta-feira, em Dourados. Nesta quarta-feira, a categoria voltou ao trabalho nas agências bancárias do município. A decisão foi tomada durante encontro entre a Justiça e representantes de três sindicatos realizado durante a tarde de ontem, na sede do Tribunal Regional […]

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A paralisação dos vigilantes iniciada na última semana foi interrompida, pelo menos até a próxima sexta-feira, em Dourados. Nesta quarta-feira, a categoria voltou ao trabalho nas agências bancárias do município. A decisão foi tomada durante encontro entre a Justiça e representantes de três sindicatos realizado durante a tarde de ontem, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TR), em Campo Grande.

“Nós sindicalistas de Dourados, Naviraí e da Capital seriamos notificados pela Justiça e por isso, entramos em um acordo. Voltamos ao trabalho normalmente depois que foi agendada uma negociação entre funcionários e empresas, para a próxima sexta-feira, em Campo Grande. Esse será o primeiro encontro desde a greve, e poderá definir os rumos da manifestação”, disse Antonio Góes, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância da Região (Seesvda).

Góes também disse que outro fator os motivou a cessar a paralisação. “Levamos muito em consideração o respeito ao cidadão que indiretamente estava sendo prejudicado por nosso manifesto, já que as agências bancárias não poderiam ser abertas sem a presença de seguranças, segundo a Lei 7.102/83, e os numerários também não estavam sendo transportados”, explicou.

A principal reivindicação da categoria é o aumento de 30% no salário, referente ao adicional de periculosidade. A Lei 12.740, que foi publicada no último dia 10, garante o benefício ao trabalhador, porém, ainda precisa ser regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “É isso que vamos definir no encontro de sexta. Ontem, os desembargadores se demonstraram favoráveis à nossa luta e disseram que vão trabalhar para que a Lei seja cumprida. Espero que tudo termine bem”, concluiu o presidente do Seesvda.

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