Vídeo lança suspeita sobre Valcke e diz que sorteio da Copa foi armado

Um vídeo de origem desconhecida que circula na internet desde sexta-feira, dia do sorteio da Copa do Mundo de 2014, tenta provar que o procedimento foi armado e que todo o evento não passou de uma enganação para que a Fifa pudesse manipular as chaves do Mundial. Nesta segunda-feira, o vídeo já conta com mais […]

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Um vídeo de origem desconhecida que circula na internet desde sexta-feira, dia do sorteio da Copa do Mundo de 2014, tenta provar que o procedimento foi armado e que todo o evento não passou de uma enganação para que a Fifa pudesse manipular as chaves do Mundial. Nesta segunda-feira, o vídeo já conta com mais de 1,7 milhão de visualizações. Clique aqui para assistir.

As imagens mostram que as bolinhas do sorteio dadas ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, são abertas por ele na frente das câmeras, mas depois o dirigente baixa as mãos para trás da bancada antes de mostrar o papel com o nome da seleção ao público. A suspeita levantada é que, neste momento, ele troca os papéis para exibir um país já pré-determinado.

O vídeo chama a atenção para outros detalhes: a bolinha do Brasil, que sabidamente já seria o cabeça de chave do Grupo A, é aberta e tem o papel retirado às vistas das câmeras por Cafu; todas as outras bolinhas são manuseadas por Valcke atrás da bancada. A mesma diferença acontece com as posições dos países nos grupos, que foram sorteadas pela apresentadora Fernanda Lima – ela abre a bolinha e puxa o papel sem tirar o objeto do campo de visão do público.

Segundo o vídeo, outra diferença é que os papéis exibidos por Fernanda Lima voltam a se enrolar quando a apresentadora solta uma das pontas, enquanto os de Valcke permanecem abertos – o que é apontado como um indício de que o secretário-geral não estaria mostrando o papel que estava dentro da bolinha.

A suposta manipulação da Fifa no sorteio também teve outro defensor: uma conta de Twitter chamada “Brasil 2014 Fraude”, que escreveu um dia antes do evento que tudo estava armado e publicou corretamente a formação do grupo da Argentina, com Bósnia, Irã e Nigéria. Porém, como destacou o jornal Clarín, esse tipo de “previsão” pode ser forjada caso a conta seja privada – basta tuitar todas as combinações possíveis de grupo, depois apagar as erradas e só então tornar a conta pública, para que outros internautas possam ver a publicação.

Veja vídeo.

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