Valcke dispara críticas contra protestos e organização brasileira
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, criticou as pessoas que se mobilizam para protestarem durante a Copa do Mundo-2014 e ainda admitiu ter sido mais fácil organizar o Mundial na África do Sul, em 2010, do que no Brasil, em entrevista à BBC. Para ele, a competição deveria ser preservada e não motivo de contestação. […]
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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, criticou as pessoas que se mobilizam para protestarem durante a Copa do Mundo-2014 e ainda admitiu ter sido mais fácil organizar o Mundial na África do Sul, em 2010, do que no Brasil, em entrevista à BBC. Para ele, a competição deveria ser preservada e não motivo de contestação.
“É um direito protestar. Para eles (os manifestantes), é o melhor momento. Para mim, é a hora errada. É a hora que o Brasil deveria curtir esse momento único, um momento que eles não puderam ter desde 1950”, afirmou Valcke durante a entrevista, concedida na Costa do Sauípe, na Bahia, onde ele comandará na sexta-feira o sorteio dos grupos do Mundial.
Valcke fez questão de frisar que não está pedindo para que os brasileiros apoiem à Fifa, mas que todos manifestem seu apoio à Copa no Brasil. E para seduzir os brasileiros, lembrou que essa será a oportunidade de realizar o sonho de conquistar o Mundial em sua casa.
Outro apelo do secretário-geral da Fifa foi o de que as pessoas fiquem calmas e analisem com tranquilidade o momento pelo qual o Brasil passa. E apontou que essa é uma grande oportunidade para o País atrair investimentos em vários setores, como o turismo.
Mas o secretário-geral da Fifa, ao falar sobre a organização da Copa, optou por exaltar os sul-africanos em detrimento do Brasil. Lembrou que, em 2010, a África do Sul teve por mérito o apoio recebido de seu povo.
“Tem sido difícil (no Brasil). Acho que, talvez, porque na África do Sul nós tínhamos o sentimento desde o primeiro minuto que eles precisavam mostrar para o mundo que poderiam organizar um evento desses. Eles tinham um apoio de todo o país, então não tivemos tantos problemas como estamos tendo no Brasil”, ressaltou Valcke.
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