Tablet de 7 polegadas deve liderar vendas de Natal

Os tablets com tela na faixa de 7 polegadas, categoria que inclui modelos como o iPad Mini e o Galaxy Note 8.0, representarão mais de 70% das vendas do 4º trimestre de 2013. Contudo, de acordo com a consultoria IDC, a procura dos brasileiros não é pelos tablets badalados de grandes fabricantes, mas por modelos […]

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Os tablets com tela na faixa de 7 polegadas, categoria que inclui modelos como o iPad Mini e o Galaxy Note 8.0, representarão mais de 70% das vendas do 4º trimestre de 2013. Contudo, de acordo com a consultoria IDC, a procura dos brasileiros não é pelos tablets badalados de grandes fabricantes, mas por modelos com conexão exclusiva a redes Wi-Fi e preço de até 800 reais. Nessa faixa, marcas como CCE, DL, Gradiente e Multilaser disputam os consumidores que buscam o primeiro tablet.

Com o aumento das vendas no período que antecede o Natal, o Brasil deve terminar o ano com 7,9 milhões de tablets vendidos, de acordo com a IDC. O número representa crescimento de 142% em relação ao volume comercializado no país em 2012. “As telas menores tendem a ganhar mais espaço em relação aos produtos mais caros, com tela maior e conexão 3G ou 4G. Tablets infantis também ocupam um espaço importante neste mercado”, diz Bruno Freitas, analista da IDC.

A venda de tablets de baixo custo também deve impulsionar o sistema operacional Android no Brasil. Escolha da maioria dos pequenos fabricantes por não exigir o pagamento de licença de uso, o sistema do Google deve fechar o ano com participação superior a 90% no mercado brasileiro. “Os produtos com Android chegam com preço menor ao mercado e em maior variedade do que o iPad e tablets com Windows 8”, diz Freitas.

Em 2014, o mercado de tablets deve continuar a crescer no Brasil, embora a taxas inferiores às registradas em 2012 e em 2013, quando a expansão superou os três dígitos. De acordo com a IDC, os fabricantes devem vender cerca de 10 milhões de tablets no Brasil em 2014, alta de 36% em relação ao volume total de 2013. O crescimento mais lento no próximo ano está relacionado à perspectiva de crescimento do mercado de TVs, que tradicionalmente fica mais aquecido nos meses que antecedem a Copa do Mundo.

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