Supermercados esperam aumentar vendas entre 4% e 4,5%

A Associação Brasileira de Supermercados manteve nesta terça-feira (29) a projeção de ampliar as vendas entre 4% e 4,5% no fechamento do ano. A previsão indica melhora na expectativa dos empresários em relação ao começo do ano, quando a estimativa era de aumento em torno de 3,5%, abaixo do índice registrado em 2012 (5,3%). “A […]

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A Associação Brasileira de Supermercados manteve nesta terça-feira (29) a projeção de ampliar as vendas entre 4% e 4,5% no fechamento do ano. A previsão indica melhora na expectativa dos empresários em relação ao começo do ano, quando a estimativa era de aumento em torno de 3,5%, abaixo do índice registrado em 2012 (5,3%).

“A gente sente que há um aumento da massa de rendimentos [influenciando no crescimento das vendas], mas também tem todo o esforço do governo com relação aos produtos da cesta básica”, explicou o vice-presidente da associação, Márcio Milan.

Ele se referiu à desoneração fiscal dos produtos da cesta básica que, segundo o executivo, tem ajudado a elevar as vendas desde o início do segundo semestre. Em setembro, o faturamento superou em 4,94% o acumulado nos nove primeiros meses do ano passado. O percentual foi deflacionado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O economista Flávio Tayra esclareceu que o setor têm obtido bons resultados em razão da estabilidade na taxa de desemprego e do aumento de 2,8% da massa de rendimento em comparação a igual mês do ano passado.

A associação dos supermercados divulgou levantamento feito sobre a variação de preços da uma cesta básica com 35 produtos no qual foi verificada queda de 0,92%, passando de R$ 355,85 para R$ 352,57.

Entre as cinco regiões pesquisadas, houve elevação em duas: Norte (0,37%) e no Sudeste (0,75%). A região que mais influenciou o resultado médio foi o Centro-Oeste com diminuição de 2,73%. Neste caso, a queda foi puxada por Brasília onde ocorreu forte redução de preço da carne.

Em todas as regiões, as maiores altas afetaram os seguintes produtos: leite em pó integral (3,77%), o que é atribuído à queda na produção; farinha de trigo (3,41%), associada à quebra de safra e maior dificuldade na importação; franco congelado (2,28%) e queijo mussarela (2,08%). Em sentido oposto caíram os preços da batata (-21,64%), da cebola (-12,43%); do tomate (-11,94) e feijão (-7,60%).

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