Santos aposta em efeito suspensivo para enfrentar o Corinthians na Vila

A diretoria do Santos não se conformou com a punição que recebeu nesta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TDJ-SP) com a perda de um mando de campo e mais multa de R$ 10 mil por causa das moedas que foram atiradas por torcedores santistas em direção a Paulo Henrique Ganso, no clássico contra o […]

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A diretoria do Santos não se conformou com a punição que recebeu nesta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TDJ-SP) com a perda de um mando de campo e mais multa de R$ 10 mil por causa das moedas que foram atiradas por torcedores santistas em direção a Paulo Henrique Ganso, no clássico contra o São Paulo, no dia 3 fevereiro, na Vila Belmiro.

O departamento jurídico do Santos tentará o efeito suspensivo para o time disputar o clássico contra o Corinthians, no próximo dia 3, no alçapão alvinegro. Isso porque o prazo no Estatuto do Torcedor permite o clube de mandar o jogo contra o XV de Piracicaba na Vila, mas leva a punição justamente para o duelo contra o arquirrival.

“Agora, a nossa expectativa fica por conta do efeito suspensivo. Temos três dias para nos manifestarmos diante do Tribunal e buscar isso para que possa entrar já na próxima pauta (de julgamentos) do TJD. Estamos confiantes”, afirmou o advogado do clube, João Vicente Gazolla, que está confiante em relação ao pedido.

“A (defesa) alegou que tomou as devidas providências de segurança, comprovamos isso diante da procuradoria. Mostramos a eles o efetivo da Policia Militar, da segurança local, enfim, que o Santos fez tudo o que pode para evitar. Estamos confiantes que a próxima comissão (julgadora) entenderá isso”, completou.

O clube respondeu aos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e parágrafo único (incide nas mesmas penas a entidade mandante que não assegurar, à delegação visitante, livre acesso ao local da competição e aos vestiários) e 213 –III e § 1º (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo) , ambos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O documento da arbitragem do clássico entre Santos e São Paulo foi entregue à Federação Paulista de Futebol, e apresentou relatos dos assistentes Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e Marcelo Rogério, que presenciaram a chuva de moedas tendo como alvo o camisa 8 do São Paulo.

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