Rock in Rio investirá R$ 125 milhões em nova edição

O Rock in Rio investirá R$ 125 milhões na próxima edição carioca do festival, a ser realizada em setembro. O volume é 32% superior aos R$ 95 milhões investidos em 2011, quando o Rio de Janeiro recebeu pela última vez o evento. Segundo Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, o aumento dos investimentos se […]

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O Rock in Rio investirá R$ 125 milhões na próxima edição carioca do festival, a ser realizada em setembro. O volume é 32% superior aos R$ 95 milhões investidos em 2011, quando o Rio de Janeiro recebeu pela última vez o evento.

Segundo Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, o aumento dos investimentos se deve ao “inflacionado” mercado brasileiro e à necessidade de gastos em infraestrutura e qualificação da mão de obra.

“Você não mora no Brasil? Está tudo muito caro, o mercado está muito inflacionado. Estamos precisando investir para aumentar a nossa infraestrutura e a qualificação dos profissionais do evento. Há gargalos em todas as áreas. O Brasil tem problemas e poucos lugares oferecem estrutura necessária para esse tipo de evento”, disse Roberta.

De acordo com ela, o mercado brasileiro de entretenimento cresceu fortemente nos últimos anos e, concomitantemente, a infraestrutura não acompanhou a demanda.

“Acho que o mercado de entretenimento está passando por um ajuste agora, se estabilizando. São muitos festivais, muitos eventos ocorrendo o tempo inteiro e isso expõe esses gargalos”, afirmou ela.

Além dos investimentos, o Rock in Rio está ampliando a base de produtos licenciados. Em 2011, foram cerca de 350 produtos cujas vendas no varejo totalizaram R$ 3,1 bilhões. Neste ano, a empresa espera licenciar, aproximadamente, 600 produtos, de vestuário e acessórios a eletrônicos, instrumentos musicais e carro.

Entre a edição anterior e a deste ano, o número de patrocinadores do evento diminuiu, de 78 para 70.

“Queremos reforçar a qualidade dos produtos”, afirmou Raul Azevedo, diretor comercial do Rock in Rio. ‘Estamos dando preferência a empresas com distribuição nacional”, afirmou Roberta Medina.

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