Público aclama Vila Isabel no segundo dia de desfile das escolas do Grupo Especial do Rio
Foi preciso a passagem de 12 escolas do Grupo Especial, e de dois dias de desfile para que o público presente ao Sambódromo da Avenida Marquês de Sapucaí se rendesse à beleza e a empolgação do desfile e gritasse a uma só voz, pela primeira vez este ano: “É campeã”. E a escola responsável pela […]
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Foi preciso a passagem de 12 escolas do Grupo Especial, e de dois dias de desfile para que o público presente ao Sambódromo da Avenida Marquês de Sapucaí se rendesse à beleza e a empolgação do desfile e gritasse a uma só voz, pela primeira vez este ano: “É campeã”.
E a escola responsável pela manifestação foi a Unidos de Vila Isabel, que fechou o desfile com o enredo A Vila Canta o Brasil Celeiro do Mundo – Água no Feijão, Que Chegou Mais Um…, da carnavalesca Rosa Magalhães.
A escola de Vila Isabel, bairro da zona norte do Rio, pisou na passarela do samba prestando uma homenagem ao homem do campo e unindo a cultura do samba à moda de viola do agricultor brasileiro para celebrar a grande festa da colheita.
O último dia de desfile do Grupo Especial foi aberto pouco depois das 21h de ontem com a apresentação da São Clemente, escola do bairro de Botafogo, na zona sul da cidade, que trouxe para o Sambódromo o enredo do carnavalesco Fábio Ricardo: Horário Nobre, que se propôs a contar, em capítulos, toda a história das novelas brasileiras.
Segunda escola a desfilar, a Estação Primeira de Mangueira levou para o desfile o enredo Cuiabá: Um Paraíso no Centro da América, de autoria do carnavalesco Cid Carvalho. Nele, hipoteticamente, a escola parte com o seu trem verde e rosa desde a Estação Primeira, para percorrer os trilhos da história da capital de Mato Grosso.
A escola chegou a empolgar o público, mas se atrapalhou com a inovação da divisão de sua bateria em duas seções e teve problemas com dois carros alegóricos, um que enfrentou um princípio de incêndio e outro que ficou preso na torre reservada às televisões. A Mangueira ainda excedeu o tempo do desfile em seis minutos.
A Beija-Flor foi a terceira escola a se apresentar no segundo dia de desfile do Grupo Especial, ainda na noite de ontem. A escola de Nilópolis, na Baixada Fluminense, teve o seu enredo assinado pelos carnavalescos Fran Sérgio, Ubiratan Silva Vitor Santos, André Cezari e Bianca Behrends.
Com uma apresentação técnica e de muito samba no chão, como é característica da agremiação, a escola desenvolveu o enredo Amigo Fiel – Do Cavalo do Amanhecer ao Mangalarga Marchador, uma homenagem ao cavalo de raça brasileiro.
A escola, no entanto, enfrentou problemas ao final do desfile com a condução do seu último carro, exatamente o que levava o nome do enredo. Com isto, formou-se um grande “buraco” ao final do desfile da Beija-Flor.
A Acadêmicos do Grande Rio trouxe o enredo Amo o Rio e Vou à Luta: Ouro Negro sem Disputa, do carnavalesco Roberto Szaniecki. Uma proposta de união ao clamor da população fluminense em defesa dos royalties do petróleo.
Já a Imperatriz Leopoldinense preferiu falar do Pará. O enredo dos carnavalescos Cahê Rodrigues, Mario Monteiro e Kaká Monteiro, Pará – O Muiraquitã do Brasil. Sobre A Nudez Forte da Verdade, O Manto Diáfano da Fantasia se propôs a trazer para a Sapucaí os sabores, cheiros, a fé e as tradições do estado da Região Norte do país. A escola da zona da Leopoldina foi a quinta a desfilar na passarela do samba, já na madrugada de hoje.
O desfile do Grupo Especial, dividido em duas partes, começou na noite de domingo, com a apresentação da Inocentes de Belford Roxo. Desfilaram,, ainda, no primeiro dia, o Salgueiro, a Unidos da Tijuca, atual campeã do Grupo Especial do Carnaval do Rio, a União a Ilha do Governador, a Mocidade Independente de Padre Miguel e a Portela.
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