PRF, PF e Receita Federal fazem mobilização por indenização de fronteira no Estado

Os Policiais Rodoviários Federais, Policiais Federais e Analistas Tributários da Receita Federal estão realizando nesta quarta-feira (27) um mobilização referente à falta de estrutura e precariedade dos municípios de fronteira em relação ao trabalho e a permanência desses policiais. Esses agentes pedem a regulamentação, por parte do Governo Federal da lei 12.855/13, que institui…

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Os Policiais Rodoviários Federais, Policiais Federais e Analistas Tributários da Receita Federal estão realizando nesta quarta-feira (27) um mobilização referente à falta de estrutura e precariedade dos municípios de fronteira em relação ao trabalho e a permanência desses policiais. Esses agentes pedem a regulamentação, por parte do Governo Federal da lei 12.855/13, que institui a indenização de fronteira.

A mobilização está sendo realizada na Capital e nos municípios de Miranda, Ponta Porã e Dourados. De acordo com os agentes, essa indenização de fronteira, que é de R$ 91 por 8 horas de trabalho, é uma maneira de fixar o efetivo nesses locais.

“Muitas vezes as pessoas ficam somente os três anos de prazo mínimo e logo depois pedem a transferência. É complicado por que você investe em treinamento e capacitação de pessoas que não vão ficar no local”, afirma o vice-presidente do Sindicato dos Policias Rodoviários Federais (SINPRF/MS), Marcos Khadur Rosa Pires.

Segundo Jorge Caldas, presidente do Sindicato da Policia Federal (SINPEF/MS) o objetivo da regulamentação dessa lei e diminuir a desmotivação dos agentes que trabalham nesses locais de fronteira. De acordo com ele, no ano passado, aconteceram 11 suicídios de polícias nesses locais, mas do que os mortos “no enfrentamento ao crime”.

Segundo ele, hoje são 59 postos da PRF, 18 unidades da Polícia Federal e 31 da Receita Federal para fiscalizar 16.800 quilômetros na faixa de fronteira. “Esse número não é suficiente”, afirma. Os servidores intensificaram as ações e como forma de protesto estão entregando folhetos com informações sobre a nova lei para a população. O protesto começou às 8h e vai até o meio dia.

 

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