Prefeitura promete terminar asfalto, não cumpre e moradores planejam protestos

Os moradores do bairro Aero Rancho III planejam realizar um protesto na manhã desta sexta-feira (22) para que a Prefeitura de Campo Grande retome as obras de asfalto nas ruas Globo de Ouro e Independente. Há mais de três meses, o Município encaminhou ofício para a Associação de Moradores afirmando que em quinze dias a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os moradores do bairro Aero Rancho III planejam realizar um protesto na manhã desta sexta-feira (22) para que a Prefeitura de Campo Grande retome as obras de asfalto nas ruas Globo de Ouro e Independente. Há mais de três meses, o Município encaminhou ofício para a Associação de Moradores afirmando que em quinze dias a empreiteira voltaria a trabalhar no bairro.

Passados quase 90 dias, as obras não começaram e ninguém apareceu no local. O presidente da associação de moradores, Nilson Ferreira de Oliveira, 42 anos, mostra o documento assinado pelo secretário de obras, Semy Ferraz, avisando que a empreiteira “Equipe Engenharia Ltda” retomaria a obra em quinze dias, a partir da data de 20 de agosto.

“A prefeitura encaminhou um ofício à associação informando que em 15 dias a empreiteira retomaria as obras, o que não aconteceu. É um absurdo o secretário de obras assinar um documento, dizer que vai resolver o problema, dar um prazo para isso e nada acontecer”, critica.

Ele ainda mostra que a prefeitura chegou a colocar uma placa informando sobre a implantação de infraestrutura urbanística e pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais no Aero Rancho etapa B, no valor de R$ 1,349 milhão. Mas, como a obra não saiu da papel, ou melhor da placa, os moradores se revoltaram e retiraram o objeto do lugar colocando-o em um terreno baldio.

O problema não é de hoje, revela a moradora Iraídes da Graça Costa, 29 anos. Ela conta que na gestão anterior o então prefeito Nelsinho Trad fez reunião com os moradores informando da pavimentação e da drenagem nas duas ruas e nas travessas, inclusive valores, e até agora ela não viu nada ser concluído.

“Aguardamos a finalização desta obra há anos. Isso aqui quando chove é terrível. Vira um lamaçal. Para levar as crianças na creche é um sofrimento. Eu trago e depois volto para me limpar para poder ir trabalhar”, reclama.

A reportagem tentou contato com o secretário de obras, mas o celular estava desligado.

Conteúdos relacionados