Para levar prêmio, MCs tiveram que convencer e animar plateia em apenas um minuto

Uma batalha de apenas um minuto. O vencedor, aquele que empolgar mais a plateia. Assim foi realizada na tarde deste sábado (16) as batalhas de MC’s da Liga Break Brasil, no Horto Floresta de Campo Grande. Os MC’s recebem uma palavra e os dois participantes tem que improvisar. Quem fizer as melhores rimas vence. A plateia […]

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Uma batalha de apenas um minuto. O vencedor, aquele que empolgar mais a plateia. Assim foi realizada na tarde deste sábado (16) as batalhas de MC’s da Liga Break Brasil, no Horto Floresta de Campo Grande. Os MC’s recebem uma palavra e os dois participantes tem que improvisar. Quem fizer as melhores rimas vence. A plateia é quem escolhe, fazendo barulho e com palmas.

De acordo com Allan ‘Shaba’, um dos organizadores do evento, o festival reúne os quatro elementos da cultura do Hip Hop, a dança, o B-boy, o D-Jay e o grafite. “A gente tentou reunir os quatro elementos em dois dias. Hoje acontecem as finais das batalhas de MCs e danças urbanas”, explica. Segundo Shaba, o evento reuniu além de sul-mato-grossenses,  paulistas e mato-grossenses.

Ele conta que a ideia do evento é que o Hip Hop seja realizado como na origem. “O Hip Hop realizado como na origem, em círculos na praça, surgiu da união. O hip-hop é isso aqui. Uma grande festa com união”, afirma.

O Liga Break Brasil será realizado até às 21 horas no Horto Florestal e a entrada é gratuita.

Cultura

Um dos jurados desta edição do Liga Break Brasil é o mineiro Eduardo Sô. A história dele se confunde com a história o Hip Hop no Brasil. “Sou da 1ª geração de Hip-Hop no Brasil”, diz. Ele conta que a cultura Hip Hop no Brasil surgiu a partir da televisão e da mídia.  “Na década de 80 que a mídia passou a mostrar o Hip Hop pela primeira vez”.

Entre os filmes que mostraram a cultura Hip Hop, Sô destaca Flashdance (1983) Beat Street (1984). “No Brasil, filmes programas como Fantástico e o Vídeo show passaram a mostrar o que acontecia nos Estados Unidos”, afirma.

 Sô diz que em um primeiro momento, o Hip Hop era tratado apenas como uma moda. “Era uma coisa de momento, de 83 para 84. Depois que foi visto como um estilo de vida, um comportamento, uma cultura”, destaca.

Com o tempo, a cultura foi passada a diante e hoje, o Brasil já está na sua 6ª geração. “A cultura Hip Hop atinge o mundo inteiro, com arte e cultura e não moda”, pontua.

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