Mesmo com proposta de reajuste menor, professores de Campo Grande descartam greve

Mesmo com proposta de reajuste salarial abaixo do solicitado, professores da rede municipal de Campo Grande descartam paralisação. A prefeitura apresentou proposta de reajuste de 8% na última terça-feira (30), contra pedido inicial feito pelo sindicato que representa a categoria era de 31,61%.    A proposta apresentada pela prefeitura sugere que os 31,61% sejam atingidos de form…

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Mesmo com proposta de reajuste salarial abaixo do solicitado, professores da rede municipal de Campo Grande descartam paralisação. A prefeitura apresentou proposta de reajuste de 8% na última terça-feira (30), contra pedido inicial feito pelo sindicato que representa a categoria era de 31,61%.   

A proposta apresentada pela prefeitura sugere que os 31,61% sejam atingidos de forma progressiva. O índice é pedido para que os salários dos professores atinjam o piso nacional de R$ 1.567, estabelecido pela lei 11.738, de 2008. Hoje, os professores da rede municipal recebem R$ 1.191,02.

Conforme o presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), Geraldo Gonçalves, em maio – data-base para o reajuste salarial – o aumento será de 8%, o que vai representar 82% do valor do piso nacional para uma carga horária de 20 horas semanais. Em maio do ano que vem, o reajuste atingirá 87%; em outubro, 92%, em maio de 2015, 96% e em outubro de 2015, 100% – sempre com o valor total do piso corrigido.

Esta proposta será apresentada hoje (2) em assembleia geral da ACP. “Nós preferíamos que já neste mês nosso salário atingisse o piso integralmente, mas, como o prefeito já disse que não consegue repassar o aumento de uma vez, vamos estudar o que foi oferecido”, esclarece Gonçalves.

A possibilidade de greve da categoria, caso a maioria dos presentes na assembleia não aprove a proposta, foi descartada por Gonçalves. “Estamos em processo de negociação, e essa hipótese só nos prejudicaria. Sabemos da nossa responsabilidade, porque estamos falando de suspender a educação”, acrescenta.

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