Especialista: excesso de treinos pode ter colaborado para lesão de A. Silva

O excesso de treinamentos pode ter colaborado para que Anderson Silva sofresse a fratura assustadora na perna esquerda durante a luta contra Chris Weidman no último sábado, no UFC 168. De acordo com Júlio Serrão, professor de biomecânica da Universidade de São Paulo (USP), a repetição dos movimentos ao longo da preparação teria uma influência […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O excesso de treinamentos pode ter colaborado para que Anderson Silva sofresse a fratura assustadora na perna esquerda durante a luta contra Chris Weidman no último sábado, no UFC 168. De acordo com Júlio Serrão, professor de biomecânica da Universidade de São Paulo (USP), a repetição dos movimentos ao longo da preparação teria uma influência debilitante sobre os ossos do atleta.

Anderson Silva fraturou os ossos da tíbia e da fíbula ao tentar dar um chute baixo em Weidman no início do segundo round da luta realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. O brasileiro imediatamente caiu urrando de dor e deixou o octógono de maca.

“O Anderson vinha de uma série de treinamentos muito intensos, pode ser que o excesso de repetições pode ter causado microtraumas no osso. Uma lesão por estresse”, apontou Serrão, em entrevista ao Terra.

O professor da USP, no entanto, refutou que a lesão tenha um fundo psicológico, em decorrência da pressão sobre Anderson Silva para recuperar o cinturão dos médios do UFC. Segundo Serrão, o grande causador do trauma foi a maneira como Weidman realizou a defesa do golpe.

“Não teve impacto algum, poderia ter acontecido em qualquer momento, em qualquer defesa de título do Anderson”, declarou o especialista. “Houve uma infelicidade, a forma como o Weidman posicionou a perna para defender o chute gerou um conjunto de forças que favoreceu a lesão. Poderia ter acontecido com qualquer um. Não tem relação direta a uma eventual falta de confiança”, concluiu.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados