“Ele sonhava em ir morar com a mãe”, diz tia de menino morto por bala perdida

Matheus tinha 11 anos e um sonho que poderia parecer simples por muitas pessoas: Morar com a mãe. Por problemas de saúde da mãe, o menino era criado desde os seis anos, por outros familiares. Já “crescidinho”, Matheus insistiu para ir morar com a mãe, no bairro Parque do Sol em Campo Grande. “Ele sonhava […]

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Matheus tinha 11 anos e um sonho que poderia parecer simples por muitas pessoas: Morar com a mãe. Por problemas de saúde da mãe, o menino era criado desde os seis anos, por outros familiares. Já “crescidinho”, Matheus insistiu para ir morar com a mãe, no bairro Parque do Sol em Campo Grande. “Ele sonhava em ir morar com a mãe”, diz a tia de Matheus, Meriele Meneses Cabral.

Na última segunda-feira (23), o sonho de Matheus foi interrompido por uma bala perdida. Ele havia realizado o sonho e mudado há cerca de um mês para a casa da mãe. O menino estava próximo de casa quando foi atingido na cabeça por um tiro.

Com a tia Meriele, Matheus morou por dois anos. Segundo ela, o garoto insistiu para que a avó o deixasse ir morar com a mãe. “Ele falou que ela [a mãe] estava melhor, que poderia ficar com ele”, conta. Meriele diz que avó de Matheus pensa que se não tivesse deixado o menino ir morar com a mãe, tudo poderia ser diferente. “Ela se sente triste pensando como seria se não tivesse deixado”.

A tragédia abalou o fim de ano, das famílias com quem o garoto morou. “O pai está muito triste”. O primo, com quem Matheus conviveu enquanto morou com a tia está inconsolável. “Eles eram muito amigos. Meu filho está muito arrasado. Ele diz que se lembra de tudo quando o Matheus estava aqui”, conta a tia. Segundo uma irmã de Matheus, a mãe está muito abalada e precisa descansar.

O responsável pelo crime ainda não foi preso. A Polícia Civil promete divulgar nesta sexta-feira (27), o nome do suspeito. “Ninguém foi preso e não falaram mais nada. Também estamos muito arrasado até para ir atrás. A gente sabe que tem que ficar em cima, senão não vai acontecer nada com ele [atirador], mas não estamos em condições”, comenta a tia.

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