Deputados convocam secretários para audiência e planejam CPI da Saúde
Os secretários estadual e municipal de Saúde, respectivamente, Beatriz Dobashi e Ivandro Fonseca, estão na lista de convocados pelos deputados estaduais a participar de audiência pública, na próxima quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa. Os parlamentares querem detalhes da Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, que apurou desvio de verba pública em hospitais de Campo Gr…
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Os secretários estadual e municipal de Saúde, respectivamente, Beatriz Dobashi e Ivandro Fonseca, estão na lista de convocados pelos deputados estaduais a participar de audiência pública, na próxima quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa.
Os parlamentares querem detalhes da Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, que apurou desvio de verba pública em hospitais de Campo Grande e não descartam abrir CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para ampliar as investigações.
“Vamos fazer o debate e tudo caminha para uma investigação mais ampla por meio de CPI”, disse o deputado Amarildo Cruz (PT), que, em parceria com o deputado Lauro Davi (PSB), sugeriu a realização da audiência pública. A proposta ganhou o apoio de outros 14 parlamentares.
Além dos secretários, a Assembleia convocou para o encontro os diretores dos principais hospitais de Campo Grande, gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes dos conselhos estadual e municipal de saúde. Além de membros do Ministério Público Federal e Estadual, da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, que comandaram a Operação Sangue Frio.
Em 19 de março, os policiais cumpriram 19 mandados de busca e apreensão por suspeita de crimes de fraude em licitações, formação de quadrilha, corrupção passiva, peculato no Hospital Universitário e desvio de recursos públicos no Hospital do Câncer.
Na Câmara Municipal, a vereadora Luiza Ribeiro (DM) propôs abertura de CPI para investigar o caso, mas não conseguiu 10 assinaturas para garantir a investigação. Na Assembleia, a comissão precisa de oito assinaturas (um terço dos 24 deputados) para sair do papel.
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