Criação de frango caipira é alternativa para produtores de MS

Com o aumento do consumo de carne de frango no Brasil, a alternativa da produção de galinha tipo caipira tem agradado produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Se um produtor abate 200 frangos por mês, pode vender cada cabeça por R$ 20 em média. O custo de produção é estimado em 20% do investimento. […]

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Com o aumento do consumo de carne de frango no Brasil, a alternativa da produção de galinha tipo caipira tem agradado produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Se um produtor abate 200 frangos por mês, pode vender cada cabeça por R$ 20 em média. O custo de produção é estimado em 20% do investimento. Nessa média, se conseguir vender todas as cabeças, o ganho do mensal do produtor pode chegar a R$ 3,2 mil.

A criação de frango tipo caipira se destaca pela rentabilidade ao produtor. A instalação das aves não requer grande investimento e pode ser adaptada a um galpão ou a um espaço sem uso na propriedade. Os gastos com alimentação se resumem a água e ração. “Um frango consome de 8 a 10 quilos de ração durante seus 85 dias de vida. A ave precisa de liberdade e água. Esses são os requisitos básicos para quem quiser investir no setor”, explica o instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul), Francisco Ferreira, que ministrará de 05 a 07 de novembro em Bela Vista, o curso ‘Criação de frango tipo caipira’, oferecido pela entidade.

O instrutor do Senar relata que a criação de frango tipo caipira é rentável, pois atende à demanda da população. “Muita gente prefere consumir devido ao sabor e textura da carne, devido a criação ser natural de criação, sem hormônios”, sustenta. No Estado, a criação de frango tipo caipira sucede principalmente em assentamentos, com destaque para a avicultura familiar. “Os pais ensinam os filhos a compreenderem que o negócio é rentável e assim eles ajudam a compor a renda da família”, salienta Ferreira.

Ferreira vê na legalização da criação de frango uma dificuldade para os pequenos produtores. “Não há uma lei específica que beneficie o produtor. Ele precisa abater as aves e não tem para quem recorrer”, enfatiza o instrutor, que crê ainda na implantação de companhias para realizar esse processo.

Na semana de 4 a 8 de novembro, o Senar oferece 58 capacitações ao homem do campo. Conheça o calendário de cursos no site www.senarms.org.br e acompanhe as ações da instituição através do Facebook.com/senarms ou, para mais informações, ligue no 3320-9700. Sobre o Sistema Famasul

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