Comissão palestina aponta Israel como “principal e único suspeito” da morte de Yasser Arafat
Israel é o “principal e único suspeito do assassinato” do líder palestino Yasser Arafat, afirmou nesta sexta-feira (08/11) o presidente da comissão de investigação palestina, Tawfiq Tirawi, em entrevista coletiva realizada em Ramallah, na Cisjordânia. “Os relatórios de Rússia e Suíça confirmam as conclusões da investigação em curso (…) Arafat não morreu de causas naturais […]
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Israel é o “principal e único suspeito do assassinato” do líder palestino Yasser Arafat, afirmou nesta sexta-feira (08/11) o presidente da comissão de investigação palestina, Tawfiq Tirawi, em entrevista coletiva realizada em Ramallah, na Cisjordânia.
“Os relatórios de Rússia e Suíça confirmam as conclusões da investigação em curso (…) Arafat não morreu de causas naturais nem por doença, o polônio foi o causador”, disse o dirigente.
Estes relatórios foram realizados a partir de amostras biológicas recolhidas no dia 27 de novembro de 2012 dos restos mortais de Arafat. Segundo o chefe da equipe médica da comissão de investigação, Abdullah al Bashir, a causa da morte foi envenenamento.
Os testes forenses realizados no corpo exumado da vítima indicaram que o nível de polônio, substância rara e letal em seus ossos e pélvis era ao menos 18 vezes maior que o normal.
Além de acusar Israel, a comissão oficial palestina que investiga as causas da morte do histórico líder palestino se queixou também do procedimento seguido após o falecimento do dirigente em Paris.
O funcionário, também membro do Comitê Executivo do movimento Fatah, afirmou, no entanto, a forma como o envenenamento ocorreu ainda é objeto de investigação. “A instrumentalização resta um grande mistério”, afirmou.
Suha Arafat, a viúva, afirmou à rede de TV Al Jazeera, na ocasião da divulgação do relatório, que as evidências sugerem que seu marido, que morreu em 2004, depois de quatro semanas de uma doença que se iniciou após um jantar, foi quase com certeza assassinado por envenenamento. “É o crime do século”, afirmou.
Na quinta-feira, ex-assessores ligados a Ariel Sharon, então primeiro-ministro israelense na ocasião da morte de Arafat, afirmaram que Israel não tinha interesse na morte do dirigente palestino.
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