Carvalho diz que Dilma é uma leoa na luta contra a inflação

O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse, nesta quarta-feira, 01, que o governo não pode aceitar a volta de um gatilho salarial, proposta feita pela Força Sindical, pois “isso significaria dizer que o governo não vai mais se preocupar com a inflação”. “Nós temos responsabilidade. O gatilho fazia sentido em um tempo que […]

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O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse, nesta quarta-feira, 01, que o governo não pode aceitar a volta de um gatilho salarial, proposta feita pela Força Sindical, pois “isso significaria dizer que o governo não vai mais se preocupar com a inflação”.

“Nós temos responsabilidade. O gatilho fazia sentido em um tempo que a inflação tinha disparado”, disse Carvalho, ao deixar o evento de comemoração do Dia do Trabalho, organizado pela Força Sindical na Praça Campo de Bagatelle, zona norte da cidade de São Paulo.

Durante seu discurso para uma plateia de trabalhadores, ele também mencionou que Dilma tem trabalhado muito no combate à inflação. “Não é verdade que a inflação vai subir”, afirmou. “Teve um pico nos últimos meses, mas agora ela começou a cair. A presidente Dilma zela como uma leoa em defesa dos trabalhadores para que a inflação não coma nossos salários.”

O tema foi destaque em toda a festa desta manhã. Dirigentes sindicais mencionaram em discursos que a inflação corrói o poder de compra dos trabalhadores e o senador tucano Aécio Neves acusou o governo federal de leniência. “Temos problema, claro que temos. Estamos de olho na inflação, estamos cuidando. Não é verdade que a inflação está disparando, houve um pequeno surto, mas já está sob controle”, disse Carvalho, à imprensa.

Ele ressaltou que o governo está trabalhando para trazer a inflação cada vez mais próxima ao centro da meta. “Portanto, não faria sentido falar de uma medida que vai repor (as perdas com a inflação) porque não vai ser preciso”, completou, ainda sobre a proposta da Força Sindical de indexar reajustes de salário à inflação.

Carvalho ressaltou que a economia funciona também “psicologicamente” e, “se o governo der um sinal de afrouxar o controle da inflação, já começa a se criar um clima como o de agora”. Ele classificou a atitude de críticos da política econômica quanto à recente alta da inflação – em março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estourou o teto de 6,5% da meta – como uma “comemoração na linha do quanto pior melhor”.

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