Vendas do varejo sobem 4,94% em maio
As vendas do comércio da Capital fecharam o mês de maio com crescimento. A pesquisa do DEPE (Departamento de Pesquisa e Estatísticas) da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), mostra um aumento de 4,94% quando comparada ao mesmo período de 2011. O índice de […]
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As vendas do comércio da Capital fecharam o mês de maio com crescimento. A pesquisa do DEPE (Departamento de Pesquisa e Estatísticas) da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), mostra um aumento de 4,94% quando comparada ao mesmo período de 2011. O índice de crescimento registrado é menor que ano passado, quando as vendas no comércio superaram em 8,42% as vendas em maio de 2010.
“O aumento da inadimplência dos consumidores em 2012 influenciou as decisões de compra, levando-os a reduzirem o consumo. Aparentemente as recentes reduções nas taxas de juros podem ter evitado uma queda ainda maior no ritmo de crescimento das vendas”, explica o primeiro secretário da Roberto Oshiro.
O cálculo do volume de vendas para esta data é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados do SCPC, com abrangência local, bem como as estimativas das vendas com cartões de crédito/débito no período, divulgadas pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).
Inadimplência
A inadimplência no setor varejista, tendo como amostra os dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), administrado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), registrou alta de 9,04% em maio na comparação com o mesmo mês de 2011. Esta é a terceira elevação do dado sobre inadimplência. Em março, o índice apurado foi de 4,24% e em abril o indicador foi de 8,54%.
“A tendência do indicador começa a trazer preocupação ao comércio, pois, com as medidas adotadas pelo governo federal no sentido de reduzir os juros bancários e a manutenção dos prazos alongados nos empréstimos, bem como a manutenção da taxa de desemprego baixa e os salários obtendo ganhos reais, esperava-se uma acomodação nos índices e a inadimplência apontando queda, mesmo que de maneira lenta. Esse resultado, em certa medida, espelha o nível elevado de endividamento das famílias, consequência ainda do cenário mais favorável ao consumo em 2010/2011” diz Roberto Oshiro.
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