Travesti confessa que assassinou deficiente físico em Campo Grande
Conforme Darlene, o crime aconteceu porque Arsênio investiu contra ela com socos e por conta disso ela o esfaqueou. Embora a versão do autor confesso pareça contraditória, a polícia afirma que existe uma testemunha chave na história, mas será poupada por enquanto para não atrapalhar nas investigações.
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Conforme Darlene, o crime aconteceu porque Arsênio investiu contra ela com socos e por conta disso ela o esfaqueou. Embora a versão do autor confesso pareça contraditória, a polícia afirma que existe uma testemunha chave na história, mas será poupada por enquanto para não atrapalhar nas investigações.
O travesti Jeferson da Silva Alves, que usa o nome de Darlene, foi identificado pela polícia como o autor da facada que matou o deficiente físico, Arsênio Francisco Chaves Braga, de 39 anos. O crime aconteceu no final do mês de agosto, no bairro Vila Progresso, em Campo Grande.
No dia do crime, a vítima não portava documento e não foi identificada no local. De acordo com a irmã de Arsênio, ele teve paralisa infantil quando era criança e por isso se locomovia, conversava e se comunicava com dificuldade. Embora conseguisse andar de bicicleta, não se equilibrava direito ao andar a pé.
Na versão do autor, que foi identificado na tarde dessa terça-feira, 2, ele estava na rua Ari Coelho quando foi abordado pela vítima que o contratou para fazer um programa sexual. Depois do ato, na versão de Darlene, Arsênio não quis pagar e então começou uma confusão e posteriormente o crime.
A reportagem questionou Darlene sobre o fato de Arsênio ter deficiência física e se comunicar com dificuldade, mas o travesti disse que não percebeu. “Meu irmão andava todo torto por causa da paralisia que teve. Impossível uma pessoa não perceber isso”, argumenta a irmã da vítima T.L.
“Pra mim ele (Darlene) é um monstro porque meu irmão era uma pessoa indefesa. Nós não acreditamos na versão de que meu irmão contratou um programa sexual, inclusive elas condições físicas dele”, afirma a irmã da vítima.
Conforme Darlene, o crime aconteceu porque Arsênio investiu contra ela com socos e por conta disso ela o esfaqueou. Embora a versão do autor confesso pareça contraditória, a polícia afirma que existe uma testemunha chave na história, mas será poupada por enquanto para não atrapalhar nas investigações. O delegado Devair Francisco está à frente do caso.
Darlene foi conduzida para a 4ª DP onde deu sua versão dos fatos e depois foi liberada. Isto porque não havia mandado de prisão. Além disso, por conta de impedimentos da lei eleitoral, eleitores só são presos nesse período em situação de flagrante.
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