Tetila reivindica Delegacia da Mulher em Dourados‏

O deputado estadual Laerte Tetila (PT) voltou a cobrar do Governo do Estado a viabilização de recursos estaduais ou federais para a construção e implantação da sede própria da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Dourados, dentro das Normas Técnicas de Padronização desse tipo de unidade policial. “Ano passado encaminhamos o pedido, mas, […]

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O deputado estadual Laerte Tetila (PT) voltou a cobrar do Governo do Estado a viabilização de recursos estaduais ou federais para a construção e implantação da sede própria da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Dourados, dentro das Normas Técnicas de Padronização desse tipo de unidade policial.

“Ano passado encaminhamos o pedido, mas, ainda não houve resposta. Estamos preocupados com o assunto, porque hoje a mulher que procura atendimento é recebida em um local sem a devida estrutura, o que só dificulta a atenção à essas douradenses e aumenta o sofrimento de quem já está ali por condições adversas”, disse Tetila.

“Sabemos que é preciso e estamos trabalhando para mudar acultura da violência pela cultura da paz, pois, se trata de um problema que,quando ocorre, afeta toda a família, em especial os filhos e, ao contrário do que se imagina, acontece em todas as classes sociais. Mas, enquanto isso não sucede, não se pode ficar assistindo as mulheres serem agredidas, sem que haja um local definitivo onde elas possam ser atendidas adequadamente e assim poder denunciar a violência cometida por seus cônjuges sem constrangimento e medo da impunidade”, disse Tetila.

Números

Em Dourados, os números de violência contra as mulheres assustam, apesar de muitas ações terem sido realizadas nos últimos anos, com o objetivo de combater essa situação. Para se ter uma idéia, em 2010, a Delegacia registrou 897 denúncias de violência contra a mulher, sendo que, por dia, mais de 15 mulheres procuraram atendimento no local.

O Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Viva Mulher, por sua vez, atendeu, durante todo o ano de 2011, pelo menos 652mulheres. Os dados apontam ainda um número elevado de atendimentos por conta de ameaças. Foram 108 atendimentos na triagem feita pela assistência social.

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