Quebra-molas substitui lombada eletrônica na Avenida Tamandaré para conter alta velocidade
Após a retirada da lombada eletrônica na Avenida Tamandaré, entre e a Rua Netuno e Urano, região leste da cidade, a alta velocidade de motoristas será controlada por um quebra-molas elevado e de alta resistência. As obras da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Campo Grande), tiveram início ontem pela manhã e deixaram […]
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Após a retirada da lombada eletrônica na Avenida Tamandaré, entre e a Rua Netuno e Urano, região leste da cidade, a alta velocidade de motoristas será controlada por um quebra-molas elevado e de alta resistência. As obras da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Campo Grande), tiveram início ontem pela manhã e deixaram moradores e empresários do bairro muito satisfeitos.
Com uma empresa na avenida desde 1997, Emival Rodrigues, 45 anos, conta que poucos são os motoristas que respeitam a velocidade permitida no local, de 50 km/h. “Os motoristas precisam se conscientizar e respeitar a velocidade máxima da via. No ano passado, aconteceu um acidente muito feio no local, em que um ciclista morreu atropelado. Com isso, os moradores e o presidente do bairro organizaram um abaixo-assinado, pedindo providências e hoje a nossa reivindicação está sendo realizada”, afirma o empresário.
Frente ao quebra-molas, a proprietária de uma loja de móveis e estofados, Patrícia Guimarães, afirma estar satisfeita com o novo serviço. “Aqui era um local de muito acidente e acho até que fica ruim para a imagem da minha loja. Agora as pessoas podem passar mais devagar e olhar os nossos produtos”, avalia Guimarães.
De acordo com o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade, a lombada eletrônica existia por conta do grande fluxo de pedestres, mas perdeu a sua função porque a movimentação de veículos é muito maior no local. “Teríamos de colocar no lugar um radar ou uma passarela. Como o custo do quebra-molas é de cerca de R$ 8 mil, instalamos esta travessia que já reduz muito o número de acidentes”, afirma Rudel.
Em período de ano letivo, o presidente da Agetran explica que a movimentação de estudantes na avenida é intensa, já que eles seguem em direção a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), que fica próxima ao local. “O trânsito é muito grande nos horários que os acadêmicos vão para a universidade. No ano passado, a morte de um estudante na Avenida Tamandaré, aliada a alta velocidade dos motoristas mobilizou muitas providências na região, como a construção de quebra-molas, radares e mais sinalização”, finaliza Rudel.
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