Pente-fino no Instituto Penal recolhe aparelhos celulares e armas artesanais

O pente-fino no Instituto Penal de Campo Grande recolheu até o momento, aparelhos celulares, carregadores e chuchos, um tipo de faca artesanal utilizado pelos detentos. A ação teve início às 8h30 e conta com 40 homens da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e três cães da Roca (Rondas e Operações […]

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O pente-fino no Instituto Penal de Campo Grande recolheu até o momento, aparelhos celulares, carregadores e chuchos, um tipo de faca artesanal utilizado pelos detentos. A ação teve início às 8h30 e conta com 40 homens da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e três cães da Roca (Rondas e Operações com Cães).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Fernando Anunciação, a operação foca nos celulares dos internos da unidade penal, pois, mesmo com o bloqueio do sinal da torre de telefonia móvel nas proximidades do presídio nesta semana, os aparelhos continuam funcionando normalmente dentro do Instituto Penal.

A ação já dura quase duas horas e, até o momento, foram vistoriadas metade das celas da unidade. Anunciação explica que a demora é causada pela superlotação na unidade. “Cada cela comporta 11 presos, mas abrigam média de 35. Eles tentam esconder os aparelhos onde for possível”, explicou.

Os presos são retirados das celas para que os militares possam fazer a vistoria. Segundo o Sindicato dos Penitenciários, o pente-fino não tem previsão para acabar. Os agentes explicaram que o próximo passo é solicitar que as telefônicas coloquem bloqueadores de sinais para dentro dos presídios.

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