Ministro defende mais recursos para MS e diz que foco de aftosa está controlado no País

O ministro esclareceu que desde o foco do ano passado, R$ 16 milhões foram destinados ao combate da aftosa na região de fronteira. “Desse recurso, sobraram R$ 8 milhões, segundo o governador, que serão aplicados para desenvolver ações para barrar o foco do Paraguai”

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O ministro esclareceu que desde o foco do ano passado, R$ 16 milhões foram destinados ao combate da aftosa na região de fronteira. “Desse recurso, sobraram R$ 8 milhões, segundo o governador, que serão aplicados para desenvolver ações para barrar o foco do Paraguai”

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho esteve nesta sexta-feira (6) em Mato Grosso do Sul para sobrevoar as fazendas das regiões de fronteira do Estado e ver o trabalho do Exército, por conta da Operação Boiadeiro e que está sendo realizado em conjunto com a Iagro e a Seprotur (Secretaria de Produção, da Indústria, Comércio e Turismo).
Em coletiva de imprensa na sede da Governadoria, os secretários de agricultura do Estado, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul  e o ministro, além do governador André Puccinelli, conversaram sobre a seca na área do Conesul e o foco de aftosa.  
O ministro esclareceu que desde o foco do ano passado, R$ 16 milhões foram destinados ao combate da aftosa na região de fronteira. “Desse recurso, sobraram R$ 8 milhões, segundo o governador, que serão aplicados para desenvolver ações para barrar o foco do Paraguai”, salientou.
Foco e economia de MS 
Em relação a proximidade do foco, o governador André Puccinelli lembra que  a união dos municípios de fronteira, sindicatos e auxílio da Marinha que está com 14 embarcações nos rios fronteiriços, que correspondem a cerca de 600 quilômetros, para barrar a doença, são importantes na visão que o País tem do Estado. 
“A aftosa não é paraguaia, não é brasileira, é uma questão da nação. Temos que fazer a nossa parte e ajudar. Também é preciso ter cooperação para que o valor da nossa arroba não oscile demais”, disse o governador. 
O ministro Mendes Ribeiro Filho informou que recebeu ordens expressas da presidente Dilma para que o foco da aftosa não chegasse ao País, para que ele se mantenha livre da doença até o fim de seu mandato, em 2013. 
Mendes Filho disse ainda que defende que Mato Grosso do Sul receba mais recursos porque “é um Estado fronteiriço e tem problemas de política agrícola”. “Como somos um País diferente, os recursos também têm que ser distribuídos de maneira diferente”, comentou. Para ele, o sistema de distribuição de dinheiro é um triângulo invertido, onde Brasília é a base e os Estados são a ponta. “Isso precisa mudar”, finalizou. 

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