Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai contornar cortes orçamentários por meio de parcerias

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, disse nesta sexta-feira(16) que a pasta vai contornar “as dificuldades” em consequência do corte orçamentário anunciado pelo governo por meio de parcerias com instituições ligadas ao setor e com a priorização de projetos. Raupp participou da aula inaugural da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em […]

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, disse nesta sexta-feira(16) que a pasta vai contornar “as dificuldades” em consequência do corte orçamentário anunciado pelo governo por meio de parcerias com instituições ligadas ao setor e com a priorização de projetos.

Raupp participou da aula inaugural da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). No mês passado, o governo informou que o ministério perderia cerca de 22% dos valores originalmente previstos na Lei Orçamentária Anual, o que corresponde a uma fatia de R$ 1,48 bilhão dos R$ 6,7 bilhões iniciais.

“O ministério pretende distribuir os cortes de uma maneira que a gente sofra menos, escolhendo projetos que são prioritários e não cortando neles. Em segundo lugar, fazendo parcerias com a Petrobras, com a Coppe, que teve autorização para financiar o Projeto Ciência sem Fronteiras”, afirmou, ressaltando, no entanto, que o ideal seria que a pasta não tivesse os recursos diminuídos.

“Conseguindo parcerias a gente vai superando essas dificuldades, mas evidentemente temos que trabalhar sempre para não ter cortes”, acrescentou. Em sua palestra, ele destacou que países com tradição em ciência e tecnologia, como os Estados Unidos, as principais economias da Europa e o Japão, embora enfrentem os efeitos da crise econômica, “têm apostado decididamente nos investimentos em ciência, tecnologia e inovação”, com estímulo tanto para a busca das fronteiras do conhecimento, como para a utilização do conhecimento produzido pelas empresas e pela sociedade.

“Essa é uma marca de países que têm tido sucesso e querem continuar a exercer papel de liderança no mundo. Não abandonam jamais nenhum desses dois lados da moeda [ciência e tecnologia de um lado e inovação de outro]. É uma lição que a gente tem que tirar. Diminuir essas atividades gera grandes prejuízos, difíceis depois de serem recuperados”, destacou.

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