Mais de 40 pessoas já morreram no trânsito de Campo Grande em menos de seis meses
O militar do exército Alan Dionízio Ojeda de 19 anos, que morreu atropelado neste domingo (3) foi sepultado nesta segunda-feira na Capital
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O militar do exército Alan Dionízio Ojeda de 19 anos, que morreu atropelado neste domingo (3) foi sepultado nesta segunda-feira na Capital
Mesmo com uma diminuição de 18,7% de homicídios culposos no primeiro quadrimestre deste ano comparado ao de 2011, acidentes de trânsito em Campo Grande já mataram 46 pessoas de acordo com dados estatísticos da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Transito). Essas vítimas morreram no local ou no hospital após o acidente.
No ano passado o número de homicídios culposos (não computa o doloso ou causado pelo próprio condutor), nos primeiros quatro meses foram 32 em contrapartida aos 26 deste ano, de acordo com o tenente-coronel Alírio Villasanti.
Neste domingo (3), o militar do exército Alan Dionízio Ojeda, 19, foi atropelado por um Ford Fiesta dirigido por uma motorista de 26 anos na avenida Marquês de Pombal no bairro Tiradentes. Alan que praticava corrida morreu na hora.
O militar do exército foi sepultado na manhã desta segunda-feira (4), no cemitério Santo Amaro em Campo Grande. A família está desolada. “É uma perca muito grande, é muita dor”, diz a avó Eloína Dionízio.
Na madrugada do último sábado (2), Israel Gomes Charão de 28 anos que dirigia um veículo Astra morreu em um acidente que também envolveu uma moto, no cruzamento da avenida Afonso Pena coma rua João Rosa Pires.
Já na madrugada da última quinta-feira (31), a moto Factor (HTR-3576) do segurança David Del Vale Antunes, 31, foi colhida na traseira por um carro Punto (NRF 8668) dirigido pelo estudante de direito Richard Ildivan Gomides Lima, 21 que dirigia a mais de 100 km/h segundo a polícia. David morreu no local.
Ainda de acordo com a Polícia de Trânsito, 2.359 pessoas foram flagradas dirigindo sem habilitação, de janeiro a maio de 2012 na Capital. Neste mesmo período 222 condutores foram pegos dirigindo alcoolizados.
De acordo com o tenente-coronel Alírio Villasanti o trânsito deve ser analisado em cinco pontos: educação, engenharia, fiscalização, primeiros socorros e punição.
“A principal causa de acidentes é o desrespeito a legislação. O excesso de velocidade é um grande fator de risco aliado a ingestão de álcool que infelizmente se transformou numa questão ‘cultural’ em Campo Grande”.
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