Mãe de bebê abandonada aparece e alega que a deixou aos cuidados do pai

Karen Carmem Félix, 23 anos, mãe de uma menina de dois anos que ficou aos cuidados de uma adolescente em Campo Grande, compareceu na tarde desta terça-feira, 15, na sede da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) depois de ter sido localizada no município de Camapuã e receber intimação da polícia […]

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Karen Carmem Félix, 23 anos, mãe de uma menina de dois anos que ficou aos cuidados de uma adolescente em Campo Grande, compareceu na tarde desta terça-feira, 15, na sede da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) depois de ter sido localizada no município de Camapuã e receber intimação da polícia para explicar o fato.

A mãe da criança falou rapidamente com a imprensa e alegou que deixou a menina aos cuidados do pai, no bairro Santa Emília, como havia feito em outras vezes. Depois este, segundo ela, ligou dizendo que não podia mais ficar com a menina. Na versão de Karen, foi neste momento que ela se lembrou da adolescente. B., de 17 anos, e pediu para que cuidasse da criança.

A menina ficou aos cuidados da adolescente por dois dias. Depois disto ela recorreu a uma vizinha, identificada como Alessandra da Silva Oliveira, que cuidou da menina por cinco dias. Uma denúncia anônima ao conselho tutelar pôs fim à história de entrega da criança para pessoas que não eram da família e o destino foi um abrigo.

Karen se limitou a dizer que foi trabalhar em Camapuã, mas não quis revelar em que função. Ela afirma que o pai da menina sabia que ela tinha ido fazer uma viagem que ela denominou de urgente. Mãe de outras três crianças, não revelou onde os deixou, apenas falou da bebê de dois meses.

Questionada sobre a situação de ter deixado a criança, Karen disse que era difícil especialmente pela recente data do Dia das Mães. Ela afirma que quer a criança de volta. “Direto ela fica co o pai dela”. Justifica. Sobre ter pedido pra uma adolescente cuidar da menina, ela admite que sabia que era errado, mas que não tinha outra opção.

Inicialmente a história era de que a criança estava numa boca de fumo, mas Alessandra negou, inclusive em depoimento na sede da DPCA na tarde de ontem, segunda.

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