Instituições ambientais se unem para fiscalizar aplicação de verbas na recuperação do Guariroba
Para elaborar o relatório da visita à bacia do Guariroba, que aconteceu na última sexta-feira (20), as entidades do Formads (Fórum Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e Movimento Guariroba Vivo se reunirão no fim desta tarde de terça-feira (24), na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Campo Grande. O objetivo […]
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Para elaborar o relatório da visita à bacia do Guariroba, que aconteceu na última sexta-feira (20), as entidades do Formads (Fórum Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e Movimento Guariroba Vivo se reunirão no fim desta tarde de terça-feira (24), na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Campo Grande.
O objetivo do encontro é cobrar a destinação das verbas já aplicadas na região, bem como exigir da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico) o plano de obras para as verbas injetadas recentemente.
De acordo com a Conselheira da Comissão de Meio Ambiente/OAB, Clara Kaplan, já foram destinados para o projeto de recuperação do Guariroba o montante de 800 mil reais da Agência Nacional de Águas, com a contrapartida de 88 mil reais da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Além disso, segundo Clara Kaplan, recentemente, o projeto recebeu hum milhão e cem mil reais destinados pela União.
“Ao todo, são quase dois milhões de reais. Nossa meta é conferir quais as intervenções que já foram realizadas neste local, e saber se o investimento está sendo bem aplicado. É uma forma de fiscalizar melhor e garantir a recuperação do Guariroba e, futuramente, seguir para a os outros mananciais como o Lageado”, contou a Conselheira.
Clara Kaplan destaca que diversas instituições, como Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de MS), Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e Cedampo (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares) estão se reunindo para elaborar um ofício e exigir mais transparência do Planurb (Instituto municipal de planejamento urbano).
“Percebemos que houve algumas melhorias, como mudas de árvores que foram plantadas na região, mas ainda há muito o que ser feito. É necessário ter um acompanhamento apurado, dessa forma, sociedade pode participar por meio das ONGs e instituições, preservando o meio ambiente e a nossa água” destacou Clara.
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