Indústria de equipamento hospitalar prevê aumento de receita de 6%

A margem de preferência na compra governamental de equipamentos hospitalares produzidos no país vai ter impacto significativo no faturamento das empresas, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). A estimativa do vice-presidente da associação, Paulo Henrique Fraccaro, é que o fatur…

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A margem de preferência na compra governamental de equipamentos hospitalares produzidos no país vai ter impacto significativo no faturamento das empresas, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). A estimativa do vice-presidente da associação, Paulo Henrique Fraccaro, é que o faturamento bruto das empresas aumente “cerca de 6%” com as novas regras anunciadas nesta quarta-feira pelo governo federal.

Com a medida, todo produto do setor produzido no país terá margem de preferência nas licitações do governo. Isso quer dizer que o produto fabricado no Brasil pode ser até 15% mais caro que o importado que ainda assim será escolhido. “Essa é a média, pois a margem varia. Tem produto que tem 8% e produto com 25%”, afirma Fraccaro.

A expectativa é que os efeitos dessa nova margem comecem a ser sentidos pela indústria entre 90 dias e 120 dias. “Como é licitação, tem essa espera”, diz. A associação está em negociação com o governo para que a regra se estenda às compras estaduais e municipais. “Haverá impacto grande também na balança comercial do país, que ano passado, no setor, foi deficitária em US$ 3 bilhões. Além de produzir mais aqui, vamos diminuir as importações.”

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