Fabio Trad pede união para a aprovação do novo CPC

O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) fez nesta terça-feira, 30, um apelo aos deputados integrantes da comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC – PL 8046/10), no sentido de que eventuais discordâncias de ordem política sejam relevadas para que o objetivo maior – o novo cpc – seja alcançado. A comissão […]

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O deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS) fez nesta terça-feira, 30, um apelo aos deputados integrantes da comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC – PL 8046/10), no sentido de que eventuais discordâncias de ordem política sejam relevadas para que o objetivo maior – o novo cpc – seja alcançado.

A comissão especial começou hoje a discutir o relatório do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). Serão realizadas outras cinco reuniões, amanhã e nos dias 1º, 6, 7 e 8 de novembro. A data da votação ainda não foi definida.

Presidente do colegiado, Fabio Trad disse que cada reunião vai abordar uma parte específica da proposta. “Vamos fazer o debate por partes, primeiro os princípios gerais, depois o processo de conhecimento, e assim por diante”, esclareceu.

O cronograma também levou em consideração a possibilidade de o atual relator perder o mandato no dia 9 de novembro. Barradas Carneiro é suplente e perderá a vaga com o retorno do titular. Se isso ocorrer, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reassumirá a relatoria do projeto. Na opinião do presidente da comissão, não haverá ruptura: “O Paulo Teixeira já se comprometeu em preservar o relatório”.

Alterações

O projeto do novo CPC foi criado por uma comissão de juristas e aprovado pelo Senado em 2010. Na Câmara, o texto sofreu várias alterações defendidas pelos cinco relatores parciais e por Barradas Carneiro.

Na parte geral, foi incluída a normatização do processo eletrônico. No processo de conhecimento, houve mudanças na produção de provas. Em relação à execução, o texto passou a permitir a penhora de parte dos salários para quitar dívidas e a inscrição dos devedores em cadastros de proteção ao crédito. Alguns procedimentos especiais extintos pelo texto do Senado foram recuperados pela Câmara, que também criou um rito específico para as ações de família. Quanto aos recursos, o procedimento para apelar da sentença sofreu alterações, com o objetivo de agilizar o processo.

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