Enfermeiro acusado de aborto no “Caso Marielly” está em liberdade provisória

Está em liberdade provisória desde a última quarta-feira (4) o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, acusado de provocar o aborto na jovem Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, morta no ano passado. De acordo com as alegações da defesa, houve excesso de prazo na instrução probatória do processo. O advogado de Jodimar, David Moura de Olindo, […]

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Está em liberdade provisória desde a última quarta-feira (4) o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, acusado de provocar o aborto na jovem Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, morta no ano passado. De acordo com as alegações da defesa, houve excesso de prazo na instrução probatória do processo.

O advogado de Jodimar, David Moura de Olindo, relatou ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que caso seja condenado, o enfermeiro não deverá cumprir sua pena em regime fechado e disse que o acusado tem trabalho lícito e residência fixa.

O TJMS acatou o pedido, desde que Jodimar permaneça sem contato com sua antiga empregada, que é testemunha no caso e relatou a presença de Marielly na casa do enfermeiro, onde supostamente funcionava uma clínica de aborto.

Ele também não pode mudar de endereço sem avisar o juizado. Assinou pela decisão o juiz Marcelo Ivo de Oliveira.

O caso

Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, foi encontrada morta em um canavial de Sidrolândia no dia 11 de junho de 2011, 21 dias após ficar desaparecida de Campo Grande, onde morava com a mãe. No andar de cima do apartamento delas, moravam a irmã e Hugleice da Silva, de 27 anos, que admitiu ter um relacionamento amoroso com a própria cunhada, engravidando-a e a levando para Sidrolândia para praticar um abordo na casa de Josimar Ximenes, que resultou na sua morte.

Desde setembro do ano passado, Hugleice da Silva responde ao processo em liberdade.

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