Dos casos suspeitos de gripe H1N1, Sesau descarta três e aguarda resultado do quarto

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) descartou na manhã desta quinta-feira (24) três dos quatro casos suspeitos de gripe H1N1 em Campo Grande, inclusive o do paciente mais grave, que estava internado na UTI da Santa Casa. O quarto caso ainda está sob investigação e aguarda o laudo do exame médico, mas as informações da […]

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A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) descartou na manhã desta quinta-feira (24) três dos quatro casos suspeitos de gripe H1N1 em Campo Grande, inclusive o do paciente mais grave, que estava internado na UTI da Santa Casa.

O quarto caso ainda está sob investigação e aguarda o laudo do exame médico, mas as informações da Sesau são de que o paciente já está bem e aguarda o resultado em casa.

A suspeita surgiu no dia 18 de maio, quando quatro casos de gripe começaram a ser investigados pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) como de H1N1, a popularmente conhecida como “gripe suína”.

A Sesau informa que existem equipes sentinela nos postos de saúde colhendo material de pacientes com gripe para análise, de forma que a doença permaneça controlada na Capital. 

Segundo a Sesau, no ano de 2011 foram notificados 36 casos suspeitos de H1N1 à Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande. Destes casos suspeitos, quatro foram confirmados laboratorialmente, sendo que não ocorreu nenhum óbito por H1N1 no município.

Em 2012, até agora foram realizadas 12 notificações de casos suspeitos de H1N1, sendo que 11 casos já foram descartados por meio de exames .

 Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, pois imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que a vacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de o seltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

 

Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

 

Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

 

Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

 

Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

 

Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

 

Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.

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