Dia de Finados movimenta comércio ambulante em Corumbá

As portas dos cemitérios de Corumbá se encheram de comerciantes nesta sexta-feira, 02 de novembro, dia de Finados e destinado às homenagens aos mortos. No cemitério Santa Cruz, diversas barracas comercializando velas, flores, água e comidas foram montadas nas ruas que margeiam o local. A feirante boliviana Virginia de Queiroz, 51 anos, trocou sua habitual […]

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As portas dos cemitérios de Corumbá se encheram de comerciantes nesta sexta-feira, 02 de novembro, dia de Finados e destinado às homenagens aos mortos. No cemitério Santa Cruz, diversas barracas comercializando velas, flores, água e comidas foram montadas nas ruas que margeiam o local.

A feirante boliviana Virginia de Queiroz, 51 anos, trocou sua habitual barraca de venda de roupas, pela de flores. “Há mais de 07 anos eu vendo flores no dia de Finados aqui em Corumbá, neste mesmo local. É um dia de lucros excelentes. Neste ano, trouxe 10 tipos de flores artificiais que estão à venda no valor que varia de R$ 7,00 a R$ 10,00. A venda é grande. Cheguei ao cemitério às 04 horas da manhã e só devo sair daqui às 07 horas da noite”, apontou.

Segundo a tradição cristã, as velas significam que as pessoas oferecem luz para aqueles que já partiram relembrando a luz da fé recebida no batismo. As flores também simbolizam a gratidão, respeito e saudade. A água ofertada representa a pureza, a paz de espírito e a unção batismal.

“Trago sempre velas, flores e água para aqueles que já morreram, pois, sou muito cristã e acredito que aqueles que já foram para junto do Pai merecem a paz, a luz e a alegria de estarem em Cristo. Este dia é um dia de saudades, mas é um dia de dedicação com aqueles que deixaram coisas boas aqui na terra”, disse Geisiangela Gonçalves Leite, 27 anos.

O feirante Emílio Ricardo Akerman, 40 anos, também aproveitou o dia de Finados para vender churrasquinho na porta do cemitério. O vendedor ressalta que a data é tão lucrativa que equivale a três dias trabalhados em apenas uma feira.

“Eu não trabalho apenas no dia 02 de novembro, eu também venho para a porta do cemitério no dia 1º, pois muitas famílias vêm limpar os túmulos e o movimento é grande. Aproveito as datas da melhor forma possível, pois esse é meu rendimento. Há 4 anos trabalho vendendo aqui na porta do Santa Cruz”, concluiu.

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