Dengue: dobra índice de infestação do Aedes aegypti em Corumbá

Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) realizado na semana passada (04 e 05 de janeiro), apontou incidência de infestação predial pelo mosquito transmissor da dengue de 2,04% na área urbana de Corumbá. O trabalho foi desenvolvido pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ligado à Secretaria de Saúde da […]

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Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) realizado na semana passada (04 e 05 de janeiro), apontou incidência de infestação predial pelo mosquito transmissor da dengue de 2,04% na área urbana de Corumbá. O trabalho foi desenvolvido pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ligado à Secretaria de Saúde da Prefeitura, com apoio do Exército Brasileiro, e já está servindo de referência para desenvolvimento da mega ação de combate à doença no município.
O levantamento apontou números preocupantes e 13 localidades estão merecendo mais atenção por parte do Poder Público: Popular Nova com 6,90%; Nossa Senhora de Fátima com 6,45%; Guarani com 3,70%; Centro América com 3,57%; Guató com 3,03%; Universitário com 2,41%; Maria Leite com 2,25%; Centro 1 (da Rua Edu Rocha até a Rua Antônio Maria) com 2,23%; Aeroporto com 2,22%; Cristo Redentor com 2,00%; Dom Bosco com 1,92%; Centro 2 (da Rua Antônio Maria à Rua Albuquerque) com 1,42%, e Popular Velha com 1,12 % de infestação. São índices acima do aceitável pelo Ministério da Saúde que é de até 1,00%. O bairro Nova Corumbá aparece em seguida com 0,84%.
Os números fizeram com que o índice na cidade dobrasse em relação ao último LIRAa de 2011, que foi de 1,00%. Mais uma vez, os principais responsáveis pela proliferação foram os depósitos de água localizados a nível de solo com 76,7%, bem acima dos depósitos fixos (calha, lage, ralos, sanitários em desuso, etc.), com 13,3%, e depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), com 10,00%. Estes depósitos, no entanto, não são problemas para as regiões do Arthur Marinho, Cervejaria, Generoso, Beira Rio, Industrial, Previsul e Jardim dos Estados, que não apresentaram focos da doença.
Por setores, o LIRAa apontou índice de infestação predial de 1,57% no estrato 1, formado pelos bairros Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso e Centro 1; 1,72 no estrato 2, integrado pelo Beira Rio, Centro 2, Maria Leite, Universitário, Industrial e Previsul; 2,55% no estrato 03, formado pelo Centro América, Cristo Redentor (composto por: Vitória Régia, Cristo Redentor e Cravo 1, 2 e 3), Nossa Senhora de Fátima, Popular Velha e Guató, e de 2,22 no estrato 04, integrado pelos bairros Aeroporto, Guarani, Jardim dos Estados, Nova Corumbá e Popular Nova. As informações são da Assessoria de Comunicação Institucional.

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