CPMI vem ao Estado avaliar situação da Violência Contra a Mulher

A comissão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Violência Contra a Mulher do Senado realiza diligências e participa de audiência pública em Campo Grande nos próximos dias 12 e 13 de novembro, a visita será assessorada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/MS. MS se destaca no cenário nacional com o 5º lugar no ranking nacional entre os estado sobre o homicídio de mulheres, de acordo com o Mapa da Violência de 2012, elaborado pelo Instituto Sangari/Ministério da Justiça.

No Mato Grosso do Sul, a CPMI realizará diligências em órgãos de atendimento à mulher em situação de violência como Delegacia da Mulher, Casa Abrigo, Centro de Atendimento à Mulher vítima de Violência, entre outros equipamentos. A audiência pública está marcada para às 13h30 do segundo dia de visita, no plenário da Assembleia Legislativa. A comissão é Presidida pela deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), a CPMI tem em sua relatoria a senadora Ana Rita (PT-ES) e como vice-presidenta a deputada federal Keiko Ota (PSB-SP). As três estarão em Campo Grande.

“A CPMI está apurando porque os índices que continuam altos e quais medidas ajudariam no combate nesta situação. O número de mulher que morrem no trânsito são quase os mesmos de violência doméstica. Precisamos encontrar medidas para diminuir esses índices”, comentou a presidente da CDH, Kelly Cristiny de Lima Garcia.

Audiência no Estado

A audiência no Mato Grosso do Sul contará com a participação de gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, movimentos sociais e sociedade civil organizada. O Movimento Feminista elabora um Dossiê sobre a Violência e os assassinatos de mulheres no Mato Grosso do Sul para ser entregue à CPMI.

A Comissão foi instalada em 8 de fevereiro deste ano com o objetivo de investigar a situação da violência contra a mulher e apurar denúncias de omissão do poder público diante do problema. A CPMI prevê visitas aos 10 estados mais violentos do Brasil para as mulheres, além dos quatro mais populosos.